Tu te tornis eternamentis responsávis pelas tretas que evitis!

Era uma vez, há alguns erros atrás… Bateu um arrependimento de ser trouxa? É, eu sei. Ô, se sei!

É impressionante, mas, à medida em que a gente se lasca algumas vezes, nossa couraça vai ficando mais grossa. Eu poderia mentir descaradamente e dizer que sou grata por todas as experiências frustrantes que me fizeram crescer em maturidade mas, a verdade nua e crua é que eu queria ter tido um “semancol” para me livrar de algumas delas. Porque ooooolhaaaaa, misericórdia!

De quantas “Nazarés Tedescos” querendo te empurrar lá do alto da escada você se livrou? Aposto que de várias. Porque a vida se resume a primeiro: sobreviver, depois, reaprender a viver.

Quantas tretas você já evitou apenas ao decidir observar antes de agir?

Você é daquele tipo que não pode ouvir um barulho que já se mete no meio querendo ser o herói, mas acaba arrumando tretas maiores ainda? Ou é do tipo que se esquiva das tretas como “diabo foge da cruz”?

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Há quem se coloque no front. Parecem aquelas pessoas tipo Van Damme, em “Soldado Universal”; “Pode vir, que eu aguento. É só isso que você tem para mostrar?”. Mas eu digo que essa atitude é uma tremenda burrice.

Ter inteligência emocional é saber detectar situações desgastantes e complicadas antecipadamente. Mas o que é a chamada “Inteligência Emocional”?

No estudo da Psicologia, em 1990, Peter Salovey e John D. Mayer definiram a Inteligência Emocional como:

“(…) a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros”, e a dividiu em quatro pilares:

1- Percepção das emoções,

2- Uso das emoções,

3- Entender as Emoções,

4- Controle e transformação da emoção.

Já Daniel Goleman, jornalista científico especializado nessa área, elencou os cinco pilares da Inteligência Emocional (IE):

1 – Conhecer as próprias emoções

2 – Controlar as emoções

3 – Automotivação.

4 – Empatia

5 – Saber se relacionar interpessoalmente.

Quem tem Inteligência Emocional sabe administrar os sentimentos com consciência, sem deixar que as emoções controlem sua vida e se acumulem de forma a reproduzir ou criar traumas e doenças psicossomáticas.

É como se, tal qual “Peter Parker” em Homem Aranha, fôssemos picados por uma aranha e, de repente, passássemos a enxergar as coisas de forma clara e consciente.

Sabe aquela piada do português? Assim, ó:

Tava lá o portuga vindo pela rua e, de repente, vê uma casca de banana lá na frente. Daí ele vira e exclama – provavelmente, coçando o “forévis”, o “bumbum”, segundo Mussum, dos “ Os trapalhões”-

“Ai,Jesus! Lá vou eu cair de novo!”.

Longe de fazer bullying com os portugueses tá, amores? Até porque, meu vô era português. Amo pastel de Belém. Mas acho que entenderam a analogia.

Para evitar de cair com a cara “Na Chón”, e com o “forévis”, idem, convém doses cavalares de autoresponsabilidade.

É primordial assumirmos a responsabilidade por todas as coisas que acontecem na vida, seja o sucesso, fracasso, erros ou acertos. Há situações em que ficamos numa saia justa por nos metermos em problemas que não nos pertencem.

Como se fôssemos o grupo do “Kick Ass”, que passam a fazer justiça com as próprias mãos, com a melhor das intenções e, claro, só se lascam.

Não é nada inteligente, ok, meninas e meninos?

Precisamos ter responsabilidade com nossas emoções para garantirmos nossa saúde mental diária.

Sabe aquele ditado popular “Em briga de marido e mulher não se mete a colher”?

Pois é.

Muitas vezes, tomamos alguns partidos e, ao tentarmos agirmos como os mocinhos, ficamos como os vilões.

Ajudar? Sempre! Mas tomar primeiro conhecimento do terreno onde se está pisando.

Algumas dores cabeça podem ser evitadas se, sem afobação, pesquisarmos um pouco sobre quem estamos lidando.

O tal “reconhecimento de campo”, sabe?

Vale para pessoas, negócios, para tudo.

Precaução, nunca é demais. Afinal, tu te tornis eternamentis responsávis pelas tretas que evitis.

E isso é libertador!

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*Imagem meramente ilustrativa/ Mussum-Rede Globo









Sou jornalista de espírito vintage, que ama compor músicas ,pintar, e escrever sobre assuntos voltados à compreensão das relações humanas e da profundidade da alma. Acredito que as duas maiores forças que possuem o poder de mudar o nosso dia a dia são o Amor e a Empatia. Grata por compartilhar com vocês esta jornada.