Ser autêntico é se sentir verdadeiramente livre da necessidade de agradar os outros!

Pesquisadores apontam que mascarar sentimentos pode prejudicar relacionamentos no trabalho e na vida e pode abalar a sua própria saúde mental. Estudo foi publicado no Journal of Applied Psychology e realizado pela Universidade do Arizona (EUA).

Um comunicado foi divulgado no Eurekalert para quem quiser se aprofundar, mas basicamente os pesquisadores analisaram pessoas que fingem as emoções no trabalho e concluíram que, inicialmente essas pessoas conseguem mais vantagens e até promoções, mas são mais afetadas emocionalmente e tendem a adoecer por conta dessa atitude. Enquanto os que são mais “profundos” e tentam alinhar o que sentem com o que fazem, ou seja, são autênticos, não possuem tantas vantagens imediatas no mercado, ou nos relacionamentos, mas a longo prazo se sentem melhor consigo mesmos, e alcançam o bem-estar que o outro grupo do “fingir até conseguir o que queremos”, não sente.

A pessoa autêntica tem uma coisa invejável que os fingidores de plantão não têm: paz de espírito.

Doente emocional: pensa ser autêntico mas, na verdade, demonstra vulnerabilidade psicossocial

Muitos confundem autenticidade com sinceridade maldosa, excessiva. Pessoas que agem assim se utilizam da fala:

“Eu sou verdadeiro, não gosto de mentiras”, e saem proferindo despautérios, ferindo as pessoas ao seu redor, agindo de maneira ofensiva.

Nesse caso, reconheçamos que o que sai da boca é o que está cheio o coração. E paz é o que essas pessoas nunca encontram, nem quando se deitam em “berço esplendido”. O “berço” parece estar cheio de espinhos.

Elas acreditam que estão sendo autênticas mostrando para o mundo as sombras que carregam dentro, mas o primeiro a ouvir o que suas bocas falam são eles mesmos, e uma hora, depois de muitos relacionamentos e projetos fracassados por faltar a eles empatia, alguns começam a questionar as próprias atitudes e percebem que se faz necessária uma limpeza emocional urgente: uma reforma íntima.

Muitos que vivem essa necessidade de falar o que pensam a qualquer custo, ainda não aprenderam o valor do silêncio, acham que precisam se manifestar o tempo todo, querem dizer a verdade que acreditam aos 4 ventos, e cometem constantemente o “sincericídio”, pois mostram publicamente que suas emoções e sentimentos estão desalinhados e suas atitudes sugerem um forte desequilíbrio emocional que, aos poucos, degenera a sanidade mental.

Posto isso, precisam buscar ajuda psicológica, ou seja, profissional.

Não é o caso de serem verdadeiros apenas, nesse exemplo, são pessoas extremamente antipáticas, que não conseguem ter empatia e não param para analisar os fatos e todos os lados envolvidos, apenas julgam, apontam o dedo, acusam, e por não compreenderem a si próprios, e temerem a verdadeira essência, vão se sobrepondo aos outros, como se fossem superiores ao alvo de suas análises superficiais.

Pessoas assim interagem negativamente com a autenticidade.

A autenticidade positiva exige “bom senso”.

O bom senso só se desenvolve na pessoa que busca seguir um dos mandamentos imprescindíveis: “Conhece-te a ti mesmo!”

No instante em que o ser autêntico se conhece melhor, ele começa a entender as suas emoções e a transformar certas atitudes que ele próprio identifica como prejudiciais. Ele finalmente entende que não precisará fingir ser quem não é, mas se aprofunda nas suas questões mais íntimas, as aceita, e aprende a analisar a si mesmo, antes de cometer quaisquer “sandices interpretativas” em relação aos outros.

Ser autêntico é viver alinhado com as suas emoções! É aprender a deixá-las fluir, buscando entender cada emoção que surge.

É o tempo todo se perguntar: O que despertou em mim essa emoção? Porque me sinto assim? O que posso fazer em relação a isso? Qual será a minha reação a isso? Será preciso reagir negativamente e me vingar, ou o melhor é internalizar e utilizar dessa emoção para produzir algo novo, positivo e ainda melhor?

Ser autêntico é priorizar o sentir, analisando os próprios sentimentos, prezando o silêncio interior e voltando-se para dentro. É essa atitude constante, essa postura que ele assume frente a vida que o torna verdadeiro, e o liberta de ter que fingir quem não é para agradar os outros.

Esse processo de autoconhecimento o leva a um estado mental tranquilo e relaxado, onde nem a raiva e o medo, depois de sentidos, são capazes de o abalar negativamente por muito tempo.

O sujeito autêntico e com bom senso, não tenta ser uma cópia de outra pessoa, não finge ser bom para obter benefícios imediatos, mas tenta todos os dias agir corretamente, e reconhece quando, mesmo com todos os esforços, comete atos que necessariamente precisam ser corrigidos.

Ele quer se aprimorar emocionalmente e toma posse dos seus pensamentos e atitudes, se confessando verdadeiramente e primeiramente para si mesmo, sem medo do julgamento, mas com a intenção de arrumar a sua casa interna.

O autêntico, não vive para agradar as pessoas, nem morre pela boca tentando ofender os outros. Ele simplesmente é, e vive de acordo com o que o faz sentir bem, mas se preocupa também com o bem estar dos outros.

Ele é honesto consigo e ao precisar ser honesto com o outro, se preocupa em falar apenas o que será absolutamente construtivo para o crescimento daquele que receberá a sua analise crítica.

Essas pessoas geralmente são facilmente identificáveis, e sofrem a inveja daqueles que fingem serem o que não são, mas que adorariam conseguir ser como eles.

Como identificar um ser autêntico:

1- Liberdade

Elas são pessoas extremamente livres. Não estão preocupadas com o que as pessoas pensam sobre elas, simplesmente vivem um dia após o outro. Não querem o mal de ninguém, não são egoístas, mas prezam a individualidade, pois possuem amor próprio.

2- Autoestima

Deixo claro que eles possuem a autoestima ok, mas não são vaidosos. Sim, se cuidam, gostam de proporcionar pequenos agrados a si mesmos, mas não agem por vaidade, pois não se sentem superiores. Geralmente, gostam de ensinar os outros a se sentirem bem consigo mesmos, para que estes, que se encontram infelizes, não precisem invejá-los.

3- Conexão Espiritual

Mesmo que não sigam nenhuma religião e muito menos acreditem em Deus, eles conseguem atingir um nível de conexão espiritual invejável. Suas construções de valores são limpas de preconceitos e colecionam inúmeras demonstrações de empatia. Seus sentimentos são nobres, e como seres humanos imperfeitos, conseguem identificar suas falhas rapidamente, a tempo de pedirem desculpas e também se perdoarem por eventuais erros cometidos.

4- Não se importam com a rejeição

Muitas pessoas desejam ser aceitas e ao buscarem essa aceitação acabam se sujeitando a situações humilhantes e degradantes, ou passam a fingir quem não são apenas para agradar os outros. O medo da rejeição é tão alarmante, que preferem passar uma vida fingindo do que mostrarem quem são de verdade. No caso das pessoas autenticas, não existe essa opção, eles não estão preocupados se serão rejeitados ou amados, porque eles se bastam, mas por serem empáticos, acabam sendo odiados por muitos e amados também, sem fazer esforço para isso.

5- Não são manipuláveis

Os autênticos não são facilmente manipuláveis, nem influenciáveis, mas obviamente já foram enganados como todos nós. A diferença é que quando agem honestamente e são passados para trás por conta de uma certa inocência e bondade, eles não crucificam ninguém, apenas aprendem a lição e seguem em frente.

Como possuem essa forte necessidade de aprender as lições da vida, desenvolvem uma sabedoria invejável que permitem a eles, saírem de situações onde percebem que estão tentando os manipular de alguma forma. Não são pessoas que se vendem por dinheiro, presente, ou qualquer que sejam os favores oferecidos. Eles possuem uma forte coerência do que é certo e errado, e por isso, não se permitem conviver com pessoas que agem dessa forma. Por isso também, formam a própria opinião e não se deixam levar pela opinião dos outros.

6- Autoconfiança

Como são pessoas totalmente dedicadas ao autoconhecimento, elas passam a viver com uma confiança arrebatadora. É claro que possuem seus momentos de insegurança, são seres humanos, mas ouso afirmar que não passam muitas horas assim, logo se conectam com a força que existe dentro deles e tocam o barco.

7- Comparação

Pessoas autenticas não ficam se comparando com os outros, pelo contrário, eles admiram quem venceu e conseguiu construir algo significativo, e a admiração os leva a seguir alguns passos porém adaptando ao seu estilo de vida, as suas prioridades, e o que entende ser bom para si mesmo. Eles não invejam a conquista alheia, se felicita ao ver a felicidade do outro, fazem por onde para ter o que querem, não dão rasteira para conseguirem o querem. São pessoas que sabem seguir a máxima: ” Não julgueis”! E sabem que viver uma vida sem julgamento, sem se comparar é um dos passos primordiais para alcançar a verdadeira liberdade e consequentemente, a paz de espírito.

Seja autêntico! Fingir faz mal a saúde! Se continuar fingindo será um presidiário da sua própria consciência!

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