O estresse nos cobra uma conta cara que, na maioria das vezes, não conseguimos pagar!

O estresse tem dominado cada vez mais os meus dias. São tantas coisas que me causam estresse que só de pensar nelas já é o suficiente para esse sentimento vir à tona.

Fico sem cabeça para algumas questões, enquanto para outras permaneço cheia de vida. Esse desequilíbrio me causa profundo desconforto.

Vivo uma vida inteira sob pressão. Esta geralmente não vem apenas de uma sociedade cada vez mais exigente, vem de mim mesma.

Inúmeros são os casos de pessoas bem-sucedidas que já conquistaram o sucesso, possuem uma carreira promissora, uma família bem constituída e uma vida social regada de boas amizades, mas se encontraram insatisfeitas consigo mesmas.

Como tudo na vida, nada é perfeito e sempre existirá algo a desejar na busca do aparentemente perfeito.

Nem sempre conseguimos lidar com as pressões para conquistar o sucesso, minimizando o impacto que esse sentimento exerce sobre nós.

Os impactos aparecem de diversas formas, como: alterações no padrão de sono, de alimentação, de hábitos; de humor; de comportamento; e desequilíbrio interno.

É sempre assim: Quando estou estressada sou a última a saber. Tento segurar ao máximo e quando percebo já me perdi, fico irritada com a irritação alheia e ao final tudo desanda.

Me descontrolo totalmente a ponto de perder a minha própria saúde.

A paciência vai embora e acabo ficando sozinha com meu estresse.

Qualquer situação que gere uma forte emoção e exija mudanças se torna uma fonte de estresse pra mim, mesmo aquelas consideradas positivas ou boas.

Pode ocorrer com qualquer um, mas o que ocorre comigo é explicado pela ciência, são alterações psicofisiológicas, como resposta a situações percebidas como ameaçadoras da homeostase.

Quando esta desequilibrada, ocorre um desconforto que pode ser sentido mental e fisicamente.

O estresse é visto como natural e por muitos, nem é considerado doença.

Entretanto, quando o desequilíbrio interno ganha uma intensidade elevada ou tem uma duração mais prolongada pode impactar no enfraquecimento do organismo, nos deixando vulnerável, com baixa imunidade e prejudicando o pleno funcionamento do organismo.

Nessas condições, nosso organismo pode cobrar uma conta cara.

O estresse afeta o corpo como um todo, (dores de cabeça, infecções, músculos tensionados, distensões musculares, fadiga, irritações na pele, falta de ar…); na mente (preocupação, raciocínio confuso, pesadelos, indecisão, negatividade, decisões apressadas…); nas emoções (perda de confiança, mais ansiedade, irritabilidade, depressão, apatia, alienação, medo…); no comportamento (propensão a acidentes, perda do apetite, desinteresse sexual, alcoolismo, tabagismo, inquietude, insônia…).

O mais importante é identificar esses sinais e procurar ajuda, logo no início.

Existem várias técnicas para vencer o estresse: respiração adequada, meditação, atividade física, bem como, técnicas guiadas por psicólogos e terapeutas. E fazer esse movimento é a nossa salvação!

Percebi com o meu estresse que o autocuidado é um investimento pessoal.

O caminho da vida terá obstáculos e, às vezes, a motivação ficará abalada. Não importa o quanto uma pessoa seja feliz ou bem sucedida, haverá momentos em que ela ficará estressada.

Mas é essencial seguir em frente independente das dificuldades. O mais importante é aprender a administrar o estresse e ser resiliente sempre!

O turbilhão de emoções desequilibradas de uma mente estressada pode nos levar a ter que pagar uma conta cara, que nem sempre temos condições de quitar.

Encerro este momento reflexivo com as palavras de uma frase famosa de William James:

“A maior arma contra o estresse é nossa habilidade de escolher um pensamento ao invés de outro.”.

*DA REDAÇÃO SAG. Foto de Molnár Bálint no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.