Você já sentiu que estava sendo observada, mas, quando se virou para ver quem era, ninguém estava lá? Esse pode ser um sinal de mediunidade.

De acordo com religiosos, a capacidade de entrar em contato com espíritos e entidades é algo divino que pode ser desenvolvido por meio de estudo e dedicação. A ciência também busca entender o fenômeno, considerado inato a todos os seres humanos.

Você já sentiu que estava sendo observado, mas, quando se virou para ver quem era, ninguém estava lá?

Ouviu alguém dizer o seu nome sem haver ninguém por perto?

Teve a impressão de ter sentido a presença de alguém quando estava sozinho em casa?

Pode até ser que essas situações não tenham sido nada, mas pode ser também que espíritos estejam tentando se comunicar com você. Pelo menos, é o que acreditam os médiuns, pessoas que desenvolveram a habilidade de se conectar, de uma forma ou de outra, com o mundo dos mortos.

Segundo eles, sentir essas manifestações de vez em quando é comum, pois todos temos a capacidade de estabelecer esse contato.

Decidir trabalhar ou não essa habilidade aparentemente inerente ao ser humano é uma escolha; e os caminhos, não necessariamente, precisam passar por alguma religião.

Ainda que o tema cause certo medo, é fato que o assunto desperta também uma boa dose de curiosidade.

Adriana Noviski, autora do recém-lançado Na sala ao lado; Os mundos invisíveis e seus segredos (Editora Évora), é um dos exemplos de como a busca por informação é capaz de mudar paradigmas; e o modo como se encara a vida.

Sem nem saber do que se tratava e, a convite de uma amiga, ela resolveu participar de um curso de cura espiritual.

“Fui fazer quase que por intuição e descobri que era médium”, completa.

A vivência e o trabalho voluntário posterior às aulas a inspiraram a contar as histórias que viu, por meio da personagem fictícia Amanda.

O atendimento a pacientes a deixou impressionada.

“Sempre tive muita intuição, mas achava que era só isso”, comenta. “Existe uma diferença entre intuição e mediunidade. A mediunidade é conseguir ver algo a mais.”

Sonhos premonitórios, vultos e mesmo percepções que vinham como flashes sobre problemas de pessoas próximas foram, segundo Noviski, o ponto de partida para que ela procurasse se aprofundar no tema.

“Quis escrever o livro para encorajar outras pessoas, mostrar que é natural, porque já fui muito ridicularizada por isso.”

Um dos fundadores do Programa de Saúde e Espiritualidade do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e professor titular do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Alexander Moreira Almeida explica que, para fins de estudo, a mediunidade é definida como “uma experiência em que um indivíduo alega estar em comunicação com ou sob a influência de uma pessoa falecida ou de um outro ser não material”.

O tema, inclusive, é familiar a todos nós; uma vez que está presente na base de grande parte das religiões.

Como exemplos, Almeida cita Moisés e os profetas recebendo mensagens de Deus e dos anjos, Maomé recebendo mensagens do anjo Gabriel na composição do Corão, os oráculos gregos, os dons do Espírito Santo nas comunidades cristãs primitivas, bem como entre os católicos carismáticos e protestantes pentecostais.

“Deve-se destacar que, especialmente no Brasil, nossas origens indígenas e africanas estão também fortemente permeadas por crenças e vivências ligadas à mediunidade”, completa.

“Sendo assim, é uma experiência humana que precisa ser mais bem investigada.”

E você, sente que possui dons mediúnicos e que precisa desenvolvê-los?

*DA REDAÇÃO SAG. Texto adaptado com informações do Correio Brasiliense Foto: Estoque vintage Kirn / Corbis / Getty

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