Uma sociedade transtornada revela comportamentos incoerentes!

Existe, atualmente, uma concordancia entre os profissionais da saúde de que a sociedade está doente. Há muitos anos estamos alertando a população sobre a necessidade de cuidar da saúde mental, muito antes da pandemia.

E agora, nos deparamos com uma sociedade transtornada, com comportamentos incoerentes.

Mas como se formou essa sociedade doente? Ela é formatada por seres humanos inconscientes.

Como pode ser formatada uma sociedade inconsciente?

O ponto chave para isso é o sequestro da amígdala.

O termo “sequestro da amígdala” visa reconhecer que temos uma estrutura antiga em nosso cérebro, a amígdala, projetada para responder rapidamente a uma ameaça.

Embora a amígdala tenha como objetivo nos proteger do perigo, ela pode interferir em nosso funcionamento no mundo moderno, onde as ameaças geralmente são mais sutis por natureza.

Quando você vê, ouve, toca ou saboreia algo, essa informação sensorial vai primeiro para o tálamo, que atua como estação de retransmissão do seu cérebro. O tálamo então retransmite essa informação para o neocórtex (o “cérebro pensante”). De lá, é enviado para a amígdala (o “cérebro emocional”) que produz a resposta emocional apropriada.

No entanto, diante de uma situação ameaçadora, o tálamo envia informações sensoriais tanto para a amígdala quanto para o neocórtex. Se a amígdala sente o perigo, ela toma uma decisão em uma fração de segundo para iniciar a resposta de luta ou fuga antes que o neocórtex tenha tempo de anulá-la.

Essa cascata de eventos desencadeia a liberação de hormônios do estresse, incluindo os hormônios epinefrina (também conhecido como adrenalina) e cortisol.

Esses hormônios preparam seu corpo para fugir ou fugir, aumentando sua frequência cardíaca, elevando sua pressão arterial e aumentando seus níveis de energia, entre outras coisas.

Embora muitas das ameaças que enfrentamos hoje possam ser simbólicas, evolutivamente, nossos cérebros evoluíram para lidar com ameaças físicas à nossa sobrevivência que exigiam uma resposta rápida. E diante de tantas ameaças que atualmente estamos expostos como vírus, guerras, e pobreza, que nos fazem reagir a elas instantaneamente.

Como resultado, nosso corpo ainda responde com mudanças biológicas que nos preparam para lutar ou fugir, mesmo que não haja uma ameaça física real com a qual tenhamos de enfrentar, ou que essa ameça não esteja exatamente aqui, mas esteja acontecendo com outras pessoas ao redor do mundo.

E agora, nos deparamos com uma sociedade transtornada, com comportamentos incoerentes. O que podemos fazer?

O fato é que uma sociedade doente revela comportamentos incoerentes, e se você já consegue perceber que você está tendo comportamentos inconscientes, você já está evoluindo, já está conseguindo libertar a amigdala do cativeiro, e olhando para as suas emoções com uma maior responsabilidade, o próximo passo é conseguir alinhar essas emoções a ponto de se tornar coerente e contribuir para que você e toda a sociedade se curem.

*DA REDAÇÃO SAG. Dr. Fabiano de Abreu Agrela é filósofo e PhD em neurociências com licenciatura em biologia; diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat – La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil e investigador cientista na Universidad Santander de México.

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.