Um casamento feliz não é uma utopia, é quando duas pessoas escolhem não desistir uma da outra!

Quando nos casamos não temos mais a necessidade de procurar por mais ninguém, em tese, já encontramos aquele que amamos, e que desfrutaremos os momentos da vida, sejam felizes ou tristes, ao seu lado. Porém, nem sempre um casamento se mantém feliz por longos anos, e o que leva a esse descarrilhar dos sentimentos é a falta de equilíbrio entre o querer das partes envolvidas.

Sempre digo que o equilíbrio é fundamental em tudo na vida, e no casamento, não seria diferente.

Não beber água faz mal, mas beber em excesso também faz mal. Falta de vitamina no organismo faz mal, mas o excesso também faz mal.

Poderia colocar uma lista enorme de exemplos para demonstrar que o equilíbrio faz parte da natureza, do cosmos, do nosso estado vital, e que sem ele, tudo desanda.

Mas alcançar o equilíbrio não é tão fácil como aparenta, é preciso que sempre estejamos trilhando o caminho do autoconhecimento para que, conhecendo a nós mesmos, possamos entender melhor o sentimento do outro.

Um casamento feliz é o resultado da vontade em se conquistar o equilíbrio, na certeza da segurança em ter alguém com quem contar.

Quando duas pessoas estão há longos anos juntas e felizes, elas se sentem livres para serem exatamente como são, e não precisam fingir serem outras pessoas para agradar o parceiro. Pelo contrário, quanto mais elas se mostram verdadeiras umas para as outras, mais elas se amam, mais elas se respeitam, pois a liberdade é imperativa para o amor verdadeiro.

O casal feliz dedica o tempo de suas vidas para realizar coisas em comum, mas entendem que é necessário respeitar o espaço de cada um, e a vontade que possuem em fazer outras coisas, sozinhos.

O casamento feliz não é aquele que parece ser perfeito apenas na rede social. Ele se dá pela confiança, pela cumplicidade, pela divisão, pela sociedade, pelo respeito às diferenças e, principalmente, pelo desejo de cuidado que não permite que desistam um do outro, mesmo diante das maiores adversidades.

É saber que existe alguém que quer o seu bem como o bem dele próprio, e que sabe que o que acontece com um, reflete no outro.

O amor é a base da construção de suas vidas, e entorno desse amor, nasce a família, que poderá dar frutos que serão a continuidade desse amor que alimentará a sucessão da humanidade.

Um casamento feito pelo impulso da paixão, dificilmente durará para sempre, ao menos que o amor seja despertado através do respeito a liberdade de ser de cada um.

Não podemos casar apenas pelo impulso da paixão.

Sentimentos fervorosos podem se apagar como uma chama fraca em dia de chuva.

O amor é mais puro, vem da admiração, do sentir, do doar, do libertar, e não do ter, da posse, do controle.

Os sentimentos com o tempo mudam é fato, os casamentos que se dissolvem com o tempo são aqueles que não conseguiram fazer uma transição importante:

Os casamentos que permanecem felizes por toda uma vida são tão raros, porque são poucos que conseguem fazer a transição do fogo ardente do início, para o amor profundo que nasce da admiração, da cumplicidade, da cooperação, da parceria e do respeito a individualidade.

O casal percebe o que o amor que sentem não é o mesmo em intensidade, mas que se transformou em um sentimento confortante, generoso, diferente, e com paciência e atenção aos detalhes, se torna ainda melhor a cada dia. Como um vinho que fica mais saboroso ao passar dos anos.

O amor existe, está lá, só não é igual, pois nada continua igual para sempre, mas ele existe, só está mais maduro.

Muitos casais se separam e justificam que o casamento acabou porque o outro mudou. Ou então, porque o outro não muda. Porém, os casamentos felizes, só o são porque ambos não estão preocupados em mudar um ao outro, ou mesmo, não se assustam caso o companheiro(a) decidam mudar de caminho, pelo contrário, se for para a felicidade dele(a), ambos embarcarão nessa aventura e se apoiarão mutuamente.

Os conflitos nas relações sempre acontecem quando um começa a querer sobrepor a sua vontade em cima do outro, e quando um dos dois se anula, ou é subjugado, a relação enfraquece.

Para um casamento ser “feliz para sempre”, é preciso que ambos saibam que não existe felicidade permanente, que a vida é feita de altos e baixos e que o amor pode vencer qualquer dificuldade sim, se ambos buscarem o equilíbrio, e isso não é mera utopia.

Para o amor durar é preciso que os dois decidam permanecer se apoiando e se ajudando por todo o caminho, aconteça o que acontecer.

O amor é verdadeiro quando as duas pessoas envolvidas decidem não desistir uma da outra, haja o que houver, aconteça o que acontecer, eles se olham nos olhos e dizem um para o outro: EU SEMPRE ESTAREI AQUI PARA VOCÊ!

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.