Um abraço é tão revelador que, através dele, cognitivamente entendemos a intenção de quem nos abraça!

Quando abraçamos, nos tornamos tão transparentes que não conseguimos esconder a realidade do que sentimos dentro deste ato.

Quando abraçamos ou somos abraçados, somos surpreendidos pelos sentimentos do outro!

O toque é realmente muito íntimo, e muitas pessoas preferem dar apenas aquele famoso tapinha nas costas, inconscientemente, para não revelar o que sente ao outro, ou como se encontra emocionalmente.

Quando recebemos aquele abraço apertado e não estamos dispostos a nos revelar ativamente, nos sentimos incomodados, e queremos nos desvencilhar logo daqueles braços que nos esmagam. Mas quando somos nós quem “esmagamos’ o outro, nós revelamos que estamos prontos para doar o que temos de melhor, mas que também estamos necessitados em receber um pouco do amor que existe no outro.

Porém, muitas vezes, estamos em um estado emocional e mental um pouco desalinhado, e nossa capacidade de compartilhar afeto fica restrita, desta forma, acabamos por compartilhar um abraço mais frio, distante, e sem muito contato físico. Que é o reflexo de como nos encontramos emocionalmente.

Esse “abraçar” sem abraçar, revela nossa má vontade em doar nossos melhores sentimentos ao outro.

Abraçar, mesmo que seja apenas para cumprimentar o outro, é um ato de afeto e um fenômeno emocional.

Podemos sentir algo agradável ou desagradável assim que somos abraçados, ou assim que abraçamos, e esse “algo” é gerado pelo estado emocional de quem toma a iniciativa em abraçar, e de quem apenas, inerte, recebe o abraço.

Quando a vontade em abraçar é mútua e ambos contêm uma forte ligação afetiva, a troca e a reciprocidade trazem uma sensação de bem-estar inevitável.

Essa sensação boa que nos acomete assim que os braços se entrelaçam e que não acaba depois de separados, prova que ambos estavam na mesma sintonia, doando sentimentos positivos de afeição mútua.

Quem não gosta de abraço

Há quem não goste do abraço! Esse não gostar pode estar relacionado a cultura em que esteve inserida ou a criação que recebeu.

Pessoas cujos os pais evitavam o contato físico, ao serem abraçadas, podem se sentir desconfortáveis.

A timidez e a sensibilidade excessiva também podem levar às pessoas a não gostarem de compartilhar afeto através de um abraço apertado.

Elas podem preferir um aperto de mão e um beijo no rosto, a ter que encostar seu corpo ao corpo do outro.

O fato de não gostar de abraçar pode causar um distanciamento, e passar uma mensagem de uma pessoa um tanto quanto fria e arredia. Mas pode ser apenas uma forte incapacidade de estabelecer laços afetivos com desconhecidos, ou pouco íntimos.

Quem gosta muito de abraçar

Geralmente é uma pessoa muito expansiva, que vibra uma alegria contagiante, e pode ter tanto sido criada em uma família muito amorosa e afetiva, quanto ter sofrido privações de abraços e afetos, o que gerou uma carência inconsciente, que a leva a sentir uma forte necessidade de dar e receber carinho constantemente.

Ao descartar suas memórias de infância, ou já superadas, a pessoa que, ao encontrar outro ser humano em sua convivência social o abraça demonstrando muito afeto e intimidade, demonstra sua coragem e vivacidade frente a vida, e àqueles que a cercam.

Enquanto aquele que não consegue abraçar, quando se vê obrigado a fazê-lo, acaba revelando sua má vontade.

Pois é possível sentir as emoções do outro ao abraça-lo. Até por isso, aqueles que abraçam demais, devem ser mais seletivos ao escolher a quem oferecer um abraço apertado.

Devemos abraçar nossos filhos sempre que pudermos

Ao abraçar nossos filhos, estamos desde já alimentando um futuro adulto com uma elevada autoestima e ajudando na produção da ocitocina que é responsável pelo desenvolvimento da personalidade.

Ao abraçar um amigo de verdade

Aquele seu amigo que te faz sorrir e está sempre ao seu lado merece um bom abraço num momento de empolgação. Essa troca positiva fortalece os laços de amizade e nutre o coração de ambos, alimentando-nos de afeto sincero. Ao abraça-lo revelamos o quanto o aceitamos e deixamos claro que ele é muito importante para nós.

Por que devemos abraçar quem amamos?

Quando o amor é mútuo, o abraço revela a saudade que sentimos, mesmo que tenhamos passado apenas um curto espaço de tempo distantes um do outro. Mesmo que estejamos vivendo sob o mesmo teto, que estejamos dormindo na mesma cama, virar para o lado, sentir o corpo do outro, e o abraça-lo mesmo dormindo, é um forte indicador de que amamos de verdade essa pessoa.

Quando acordamos, se não o vemos ao nosso lado na cama, logo o procuramos pela casa para abraça-lo, esse ato é o que fortalece a união. Porque a própria palavra “união”, sugere um “abraço”.

O abraço de duas pessoas que se amam revela intimidade e confirma a intenção de amar por muito tempo mais, enquanto existem abraços apertados e verdadeiros, enquanto estiverem vivos.

Texto e pesquisa de autoria do filósofo e pesquisador Fabiano de Abreu, membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo. Especialista em estudos da mente humana e criador do ‘Ponto Final’ onde as teorias são avaliadas por uma neuropsicóloga e psicóloga e uma arqueóloga.

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.