Tenho colhido os frutos da maturidade. Parei de gastar tempo com coisas inúteis, parei de agradar os que não estão nem aí para mim, parei de querer abraçar o mundo.

Maturidade para mim é isso, é olhar para si mesmo como prioridade.

Parei de ser estepe, aprendi a ser mais inteligente emocionalmente.

Parei de fazer papel de boba. Parei de me preocupar com o que pensam a meu respeito.

Cortei gente tóxica do cardápio e criei vínculos mais sinceros com minha paz interior.

Parei de viver me justificando e resolvi silenciar o burburinho.

Gosto de apaziguar a mente e sentir onde o coração pisa, isso também é um sinal de maturidade.

Descobri que eu tenho que viver a minha vida sem me preocupar tanto com o disse me disse de quem não sabe de onde vim e por onde andei.

Estou mais autêntica e menos incomodada com tudo.

Eu não estou me carregando e sim, descobrindo a verdadeira essência para cumprir a missão do caminho.

Tenho cultivado, sim, um lugar mais harmonioso para recostar minha alma tão calejada pelos embates do tempo.

Mas eu também sei valorizar, respeitar, cuidar e zelar por tudo aquilo que me fortaleceu, que esteve ao meu lado e me trouxe luz em meio à escuridão.

A bendita maturidade me deixou mais seletiva e justa, não ando tão disponível.

Ainda tenho boas maneiras, ainda sei onde colocar meus pertences, ainda tenho discernimento, ainda sei agradecer de joelhos.

Não abandonei minha criança interior, não me deixei para trás, não me vejo sem sonhos ou lugares para descobrir.

Tudo está aqui dentro entre a quietude e o conflito, entre as pausas e o desconhecido.

Não morri por dentro.

Deus ainda há de me dar muita saúde para viver novas etapas.

Mereço uma chance; mereço fluir. Mereço mais tempo para viver essa maturidade que me pegou em cheio.

*DA REDAÇÃO SAG.

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Sou Paulista, descendente de Italianos. Libriana. Escritora. Cantora. Debruço-me sobre as palavras. Elas causam um efeito devastador em mim. Trazem-me â tona. Fazem-me enxergar a vida por outro prisma. Meu primeiro Livro foi lançado em Fevereiro de 2016. Amor Essência e Seus Encontros pela Editora Penalux. O prefácio foi escrito pelo Poeta e Jornalista Fernando Coelho. A orelha escrita pelo Poeta e jornalista Ivan de Almeida. O básico do viver está no simples que habita em mim.