Talvez seja a hora e o momento de se sacrificar para alcançar algo muito maior e melhor, ou talvez você precise mesmo é se libertar e seguir novos horizontes, só você sabe o que a vida está pedindo agora, só você!

O medo do novo, do desconhecido, as vezes, faz com que nos sacrifiquemos por tempo demais em coisas que não nos trazem a satisfação que merecemos!

Reclamamos de tudo e de todos, a insatisfação corrompe nossos dias, saímos de casa sem vontade alguma, e voltamos estressados descontando em quem nem culpa tem. Nossa vibração tempestiva transforma nossas relações em um campo de guerra, e nem nos atentamos que, geralmente, a culpa não é dos outros, e sim nossa, porque nós insistimos no comodismo de tentar sobreviver a uma vida que não gostamos, e escolhemos permanecer nela como se estivéssemos viciados no sofrimento que ela nos causa.

Saímos para buscar alegrias vazias e imediatas nos bares da vida, e quando voltamos para casa, nos sentimos mais insatisfeitos ainda.

Não encontramos o que buscamos porque não sabemos o que queremos, e não saber, mas achar que sabe é o que alimenta a insatisfação!

Não nos conhecemos a ponto de saber o que queremos da vida e o que podemos oferecer de bom a ela. Simplesmente porque ficamos realizando coisas que não condizem com o que verdadeiramente somos, e isso gera em nós um aterrorizante sentimento de frustração.

Frustrados, não desenvolvemos os dons que temos, já que há muito deixamos de olhar para nossas imperfeições e passamos a apontar as dos outros, e funcionalmente cegos não conseguimos reconhecer nem os nossos reais talentos que precisam ser lapidados, nem nossas maiores sombras que precisam ser iluminadas. Seguimos então caminhando em círculos, mais um dia, insatisfeitos e reclamando de tudo.

Para nos sentir melhor, menos para baixo, eu diria, muitas vezes nos sentamos com outros conhecidos que também se encontram insatisfeitos e começamos a tecer uma série de julgamentos aleatórios a vida alheia.

Sempre existe um bode expiatório para ser “linchado” por nossas línguas afiadas.

É uma falação de arrepiar os cabelos.

Falamos mal dos outros como se defeitos não tivéssemos, e depois que fazemos isso, nos sentimos superiores como se realmente fôssemos.

Essa atitude constante de falar mal, de apontar os defeitos dos outros é a maior prova de que estamos cada vez mais distantes de nós mesmos, e que não nos conhecemos suficientemente para ver onde estamos errando, afinal, temos medo de encarar a verdade do que estamos nos tornando. Esse medo gera mais insatisfação! E vamos vivendo insatisfeitos até que a morte nos separe.

Se atentar para as próprias atitudes é o início para sair do limbo da insatisfação crônica!

Ando apreensiva quando em rodas de conversas surgem julgamentos da vida alheia! Não consigo mais compactuar com certas análises que não sejam auto-análises!

Pouco se encontram pessoas que possuem o hábito de exaltar ao invés de humilhar!

Não falo daqueles elogios vazios, porém, cheios de interesses! Falo do exaltar de qualidades, do saber apreciar superações, do compartilhar grandes feitos daqueles que lutam autenticamente com suas próprias imperfeições!

Quero sentar e conversar sobre quantas coisas boas já fizemos, mas sobretudo, quantas ainda podemos fazer, não no sentido de obter glórias e medalhas do mundo, mas de sentir a transformação poderosa que o BEM pode causar nele!

Falar bem dos outros é um começo para isso!

Falemos bem dos outros! No começo parece difícil enxergar qualidades nas pessoas ao redor já que estamos acostumados a focar apenas nos defeitos. Há de se sacrificar no início. Toda mudança exige um sacrifício.

Quando sentir a necessidade de falar mal de alguém, saiba que esse é um sinal de que você já deveria ter se afastado dessa pessoa faz tempo. Parece tão difícil se libertar dessas situações de codependência emocional, que derramar nossa lama existencial na autoestima dos outros, nos momentos que nos sentimos derrotados pela vida, parece valer muito mais a pena. Mas estamos totalmente equivocados, agindo assim, só contribuiremos para uma insatisfação generalizada.

Pare de se sacrificar e se fazer de mártir como se fosse a vítima de todas as situações. Você se chegou onde se encontra porque permite, porque se acomodou, porque não se conhece a fundo para poder se libertar.

Se sacrificar não é admirável, é lamentável. É obvio que teremos que fazer coisas que não queremos fazer, as vezes. Mas façamos com amor, sabendo que foi por um bem maior. Quando fazemos as nossas obrigações diárias reclamando que ninguém nos ajuda, que não somos reconhecidos, que não temos respaldo, perdemos o mérito do feito, e ganhamos a condecoração de chatos reais!

Você conseguiria marcar alguns amigos nos comentários falando só bem deles? Sem ser bajulador, puxa-saco ou falso?

Quantas coisas boas você conseguiria falar daqueles com quem convive?

Por essas e por outras, se sentir que o momento pede libertação, não tema o novo, se arrisque buscando ser uma versão melhor de si mesmo, afinal, você já foi corajoso demais ao sobreviver a tudo que já é conhecido! A tudo que foi imposto, a tudo que te traz insatisfação.

Se liberte das amarras emocionais que te escravizam, e pare de culpar os outros por suas escolhas erradas.

Fale bem dos outros “alto e bom som”!

Chegará o momento que você conseguirá além de falar, também praticar, e será incrivelmente maravilhosa a sensação de satisfação que você sentirá.

Se liberte da necessidade de falar mal dos outros! Essa atitude só revela a sua real insatisfação consigo mesmo!

Talvez seja a hora e o momento de se sacrificar para alcançar algo muito maior, ou talvez você precise mesmo é se libertar e seguir novos horizontes, só você sabe o que a vida está pedindo agora, só você!

Como Fernando Pessoa diz na figura do heterônimo Ricardo Reis:

“Este é o dia. Esta é a hora, este o momento, isto é quem somos, e é tudo. Perene flui a interminável hora que nos confessa nulos. No mesmo hausto em que vivemos, morreremos. Colhe o dia, porque és ele”

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