A todo momento morrem milhares de pessoas no mundo, e todos parecem perceber o quanto somos frágeis e como a vida que se espera ter ainda um longo futuro, pode em instantes acabar, no presente.

Mas quando alguém muito próximo, um parente amado, um amigo querido, ou até quando uma pessoa ilustre, que está gozando saúde, e que possui uma estrela interior, que apesar dos anos, ainda brilha com muita intensidade, parte de maneira abrupta, parece que sentimos mais forte essa finitude da vida!

O Brasil e boa parte do mundo ficou chocado com a morte de Gugu Liberato, não só porque perdemos um grande nome, um grande artista, mas também porque percebemos que para morrer basta estar vivo.

Que somos frágeis apesar de parecermos absolutamente fortes ou poderosos!

A morte repentina e inesperada sempre assusta! Mostra que o dinheiro não pode comprar nem mais um minuto de vida. E que ele não cura o que a medicina ainda não resolve.

E a partir daí todos nós começamos a pensar que devemos aproveitar cada minuto de nossas vidas, pois não sabemos o que poderá nos acontecer daqui uma hora.

Que temos que viver bem o presente, pois como diz o ditado popular, o futuro a Deus pertence.

Nesse momento, temos a certeza de que não há tempo que retorne, e que por isso, é preciso fazer o que se sonhou para o futuro, o quanto antes! Agora!

Percebemos que depois da morte só nos resta lembrar!

Somos frágeis e assim como Gugu, quanto menos esperarmos, partiremos!

E lembrarão de nós como lembraremos dele e dos seus melhores momentos!

Lembrarão dos nossos melhores momentos!

Por isso, precisamos pensar quantos momentos bons estamos deixando para as pessoas que ficarem quando partirmos.

Quantas pessoas validarão nossos feitos como nós validaremos os feitos de Gugu, que colocou seu nome no topo da lista dos maiores apresentadores da história do Brasil.

Há pessoas que o semblante já agrada, que possui natureza admirável e que o cognitivo revela a sua real intenção.

E Gugu era uma dessas pessoas!

Nos despertava interesse e admiração!

Sempre a sorrir e calmo, transmitia alegria e paz através da tela da televisão.

O Brasil se orgulhava dele, mas ele não era patrimônio apenas dos brasileiros, suas raízes portuguesas fizeram com que ele ganhasse o amor dos portugueses.

Filho de portugueses de Mirandela, em Bragança, Gugu Liberato deixou um legado limpo, sem desvio de conduta, sem nenhum histórico negativo!

Plantou sua semente de positividade e deixará saudade.

Foi exemplo de caráter, simplicidade, sinceridade, credibilidade e de ser humano.

Descanse em paz Gugu, mais uma estrela se apagou nos mostrando o quanto somos frágeis!

Aqui você continuará vivo e brilhando porque você fez história como um dos melhores comunicadores do Brasil!

Imagem: Facebook/Guguliberato

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.