Em Minas Gerais um mar de lama e descaso desce e enterra pessoas, animais e casas.

Um mar de lama e descaso que sepulta vidas ainda vivas… Uma parte do povo chora, se entristece, se indigna, ora, reza e tenta de tudo pra ajudar.

Enquanto isso, alguns algozes do atual governo, parecem comemorar a desgraça acontecida.

Corações de lama.

Almas sujas, fétidas e poluídas.

Mais um rio morre pela impunidade e falta de comprometimento com a coisa pública e com o povo.

Mais centenas de pessoas mortas pela falta de capacidade de gestão dos governos anteriores, que só pensavam em pactos financeiros e parcerias vantajosas, que deixaram o país enterrado num mar de lama que parece não ter fim.

Morre uma cidade, morre um país e essa corja de pessoas ruins apaixonadas por um partido político podre, parece que torcem todo dia para que mais coisas ruins aconteçam.

Sinto pena de gente assim. Devem estar mortos por dentro com esses corações de pedra, ferro e ódio.









Escrever é uma fuga que sempre uso. Não tenho temas. Não tenho destinos. Alguns devaneios e desatinos, quem sabe. Solto as palavras ao vento. Viajo ao vê-las viajando pelo ar. Recolho as que voltam nos relentos das manhãs e me lavo em seus afagos. Eu me aguo, renasço. Palavras me acariciam a alma, despertam-me sentimentos, paz, calma. Leio, releio, rascunho e escrevo. Faço dos textos da minha lida, as estrelinhas da minha vida