Seja o pai que você queria ter!

Por Sara Espejo

Muitos pais (falamos dos dois papéis: pais e mães) geralmente imitam elementos que estavam presentes em sua educação, mesmo que não tenham boas lembranças deles.

Obviamente, nesses casos, quem exerce a educação subsequente e a repete, está se baseando em algo conhecido e levando em consideração que o resultado obtido (eles mesmos) foi satisfatório.

Além do que recebemos em nossa educação, de como eles nos formaram, dos valores que eles incutiram em nós, existe um modelo presente em nossa mente que nos diz o que gostaríamos de ter, o que gostaríamos de receber, e o que consideramos em algum momento o mais importante.

E este é um guia muito bom quando vamos criar nossos filhos, porque quando olhamos da posição de adultos que somos, mas com a visão das crianças que já fomos, somos capazes de identificar as reais necessidades que tivemos, para sermos mais empáticos e menos apegados aos ensinamentos que nos deram e que não surtiram bons resultados.

Talvez seja fácil lembrar que, mais importante do que um presente, foi o fato de nossos pais brincarem conosco, aqueles momentos em que nos lembramos com muita clareza.

Talvez não tivéssemos oportunidade de conversar com eles ou com qualquer um deles e gostaríamos de poder fazê-lo, de coisas simples, a coisas complexas, vamos nos livrando dos costumes antigos e sem nos julgar, pelo contrário, nos motivando a melhorar.

Talvez existam muitas características de nossos pais que amamos e podemos experimentar fazer isso com nossos filhos, mas queridos, tudo que machuca, que semeou medo, que criou divisão, que nos fez sentir sozinhos, que nos fizeram crescer cedo demais … Podemos ignorar e substituir por outra coisa, pelo que gostaríamos de ter recebido naquela época.

Não confie que só porque hoje você é um pai, você deve reproduzir o que passaram no passado. Mesmo pensando que eles são “pessoas de bem”, porque os repreenderam fortemente, porque os espancaram para discipliná-los, que, se não fosse por isso, vocês não saberiam onde estariam hoje.

Nunca saberemos a resposta, porque não podemos experimentar dois cuidados diferentes na mesma pessoa. Mas sabe-se que a educação desrespeitosa não gera os melhores frutos e que as pessoas formadas em um ambiente pacífico e não violento, com normas estruturadas, amor e respeito, vivem muito mais felizes diante da vida.

Obviamente, não devemos confundir tratamento respeitoso com uma parentalidade onde reina a anarquia ou a devassidão, porque não estabelecer limites saudáveis ​​que protejam e guiam, não dar estrutura, também é uma maneira de gerar danos permanentes.

De qualquer forma, como pai, sabemos que não temos um manual, mas que nosso guia deve ser sempre o amor e a proteção!

Espero que a frustração, a fadiga e o piloto automático não nos invadam, porque sabemos quão importantes são nossos filhos e queremos que eles sejam pessoas do bem e felizes.

Para eles, fazemos tudo, mas às vezes esquecemos de fazer o mais importante: mostrar amor, dedicar tempo, vê-los crescer, ouvi-los, conhecê-los … Isso é ser pai de verdade!

O tempo passa muito rápido e, quando vemos que essas crianças estão seguindo seus caminhos e voando com suas próprias asas, precisamos garantir que elas não saiam de casa com feridas e traumas que lhes serão mais um peso que terão que carregar ao longo da vida.

*Via Rincon del Tibet. Tradução e adaptação REDAÇÃO Seu Amigo Guru.









Viva simples, sonhe grande, seja grato, dê amor, ria muito!