Seja humilde para ouvir o que pensam de você, mas inteligente para saber o que não é verdade!

Quando somos humildes de verdade nos abrimos para a possibilidade de ouvir o outro, e essa qualidade é extremamente importante para que possamos adquirir mais conhecimentos ao longo da vida.

Porém, é necessário que aprendamos a filtrar as informações que nos passam de maneira inteligente, avaliando se o que dizem sobre nós condiz realmente com o que somos, ou se é mera fantasia que expõe de modo superficial o que somos.

Muitas pessoas gostam de apontar o dedo, acusar, qualificar os outros disso ou daquilo, e encontram abertura para fazer certas observações invasivas na vida daqueles que estão sempre prontos para ouvir. Daqueles que estão sempre buscando se aperfeiçoar tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.

Esses que ouvem calados, que aceitam submissos os “achismos” alheios, são considerados pessoas extremamente humildes, que acatam a avaliação do outro de forma passiva e nada agressiva.

Algumas pessoas extremamente humildes sofrem caladas e não ousam responder ou se defender quando são acusados de serem o que não são.

Quando se defendem, o fazem de maneira singela, e pouco incisiva, atitudes que revelam uma autoestima prejudicada e um medo de contrariar, de discutir, e de ofender o outro. Nesses casos, a definição certa para essas pessoas não seria a de “pessoas humildes”, mas sim, a de “pessoas extremamente inseguras”.

“A humildade é um ponto de equilíbrio intelectual para o conhecimento”

É fato que para se vivenciar a humildade de maneira integral é necessário que haja um equilíbrio entre o controle da vaidade no momento de ouvir, e a capacidade de analisar os fatos, de modo que a sua inteligência, possa te apontar o que é a mais pura verdade e o que é mera especulação sobre a sua vida.

Parta do princípio da humildade que o faz ser assim, um bom ouvinte, mas aprenda a utilizar do intelecto para ouvir e decodificar a informação, e utilize deste mesmo intelecto para responder.

Não basta ser humilde para ser uma pessoa de bem! Você não deve ter medo ou receio de falar o que pensa para ser humilde!

Quando deixamos as outras pessoas traçarem um perfil sobre nós, e não nos conhecemos suficientemente bem para contra argumentar é possível que passemos a acreditar naquilo como verdade.

Ou se por acaso, temos uma imagem sobre nós formada, mas essa pessoa que acreditamos ser, não condiz com o que os outros pensam de nós, é necessário rever, de maneira humilde, o que sabemos sobre nós! Se faz necessário uma autoanálise aprofundada e uma busca por autoconhecimento.

Ou seja, precisamos ser humildes a ponto de perceber que não somos tudo aquilo que achamos que somos, e se sabendo disso, se ainda assim quisermos ser aquilo que ainda não somos, devemos ser inteligentes para desenvolver a consciência de que devemos nos aperfeiçoar.

Para ser humilde de maneira inteligente você precisa aprender a ouvir, mas principalmente, precisa desenvolver uma voz ativa!

Essa voz ativa não é taxativa nem autoritária, pelo contrário, ela é humilde, porém inteligente!

Ela consegue identificar as próprias falhas pois além de saber escutar os outros, ela consegue escutar a si mesma, e reconhece o conhecimento que lhe falta, mas utiliza da inteligência que tem para analisar as informações que chegam, de modo que, ao analisar, seja possível concertar o que deve ser concertado e descartar o que deve ser descartado.

A sua humildade ao longo da vida lhe deu escutas que resultou em conhecimentos e estes conhecimentos podem ser usados para saber se o que a pessoa disse de você, é realmente verdade ou é o que ela quer que você acredite.

A humildade é a prerrogativa do aprendizado, assim, com mais conhecimento adquirido, mais inteligentes nos tornamos.

Quando conseguimos fazer essa “filtragem de graus de verdade” passamos a entrelaçar a humildade com a inteligência. E a “resposta” (depuração) que damos ao outro, se dá de forma humilde, porém, inteligente, pois estamos certos de quem somos e das nossas reais capacidades!

Ser humilde é também saber reconhecer a qualidade dos outros!

É ter consciência de que cada um tem o seu valor próprio. É saber que existem áreas de conhecimento que ainda não nos aperfeiçoamos, e que por isso, precisamos ser inteligentes para entender que, sempre existirá alguém que saberá mais sobre determinado assunto do que nós. No entanto, também devemos valorizar o conhecimento que já adquirimos, mesmo tendo a certeza de que temos muito ainda a aprender.

Ser inteligente para saber avaliar se o que dizem sobre nós é verdade ou mera ilusão é ter a humildade de reconhecer o que ainda precisa ser transformado em nós, mas também de valorizar e identificar os pontos que já evoluímos.

Ser humilde é importante, mas ser inteligente a ponto de identificar se o que dizem sobre nós é verdade, é essencial para o nosso equilíbrio interno.

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.