Quero cura e libertação. Quero buscar aquela menina, que com humor, gostava de sorrir. Mas às vezes eu sou a mente desorganizada, espaço sem mobília, coração ausente.

Não que eu seja indiferente. Mas, estou tentando juntar partes de mim. E nesse transitar, algumas portas já não se abrem mais, algumas janelas emperraram, alguns dias foram estranhos aqui dentro.

Eu penso, desvio, tento refletir sem que seja espremida o tempo todo.

Às vezes dói se ajeitar; é melhor do que não tentar ficar bem. Não sou feita de tanto faz, do que os outros acham que devo ser.

Eu tenho minha casa espiritual, meu altar de confissão e solitude.

Tiro os sapatos, evito muito barulho. Ando assim, pertencendo ao estado de ser e não o de ter. Busco a cura e isso basta.

As coisas vão fluindo conforme a vontade de Deus. Respiro. Confio. Vai ficar tudo bem!

Para que a cura aconteça: Abre seu caminho. Estrutura sua paz dentro de você.

Eu sei que algumas coisas deixaram sequelas, que nem sempre a vida foi muito gentil com você.

Eu sei que cada um atravessa seu destino e vive suas escolhas.

Às vezes o vendaval é forte, a dor é mais profunda.

Você sabe o que passa e o que passou.

Não deixe que subestimem sua história, não entregue tanta generosidade para quem tem alma maldosa e fel no coração.
Nem todos torcem por você.

Cada achado, cada aprendizado, foi necessário para que você aprendesse a seguir. Não se importe com o que pensam.

Seja feliz e acolha o melhor para você.

Você também foi resiliente e deixou o tempo ajeitar as coisas.

Coisas ruins passam, a vida se movimenta aí dentro.

Para viver um novo dia é preciso ser grato pelas vezes que você já se superou.

Continue cuidando bem de você! Muito peso faz a gente desabar. Mas o sol sempre volta.

Ninguém é de ferro. Somos humanos. Só nós sabemos de nós mesmos. Tudo volta para o eixo. Passa.. tudo passa..

*DA REDAÇÃO SAG. Foto de Sergi Dolcet Escrig na Unsplash

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Sou Paulista, descendente de Italianos. Libriana. Escritora. Cantora. Debruço-me sobre as palavras. Elas causam um efeito devastador em mim. Trazem-me â tona. Fazem-me enxergar a vida por outro prisma. Meu primeiro Livro foi lançado em Fevereiro de 2016. Amor Essência e Seus Encontros pela Editora Penalux. O prefácio foi escrito pelo Poeta e Jornalista Fernando Coelho. A orelha escrita pelo Poeta e jornalista Ivan de Almeida. O básico do viver está no simples que habita em mim.