Às vezes dá uma vontade de sumir… Não porque a vida esteja ruim. Podemos estar na melhor fase da vida e ter conseguido realizar os planos que considerávamos os maiores, melhores e mais importantes e mesmo assim bater uma vontade incontrolável de sair por aí, sem rumo e sem destino, sem hora para ir e sem hora para voltar, sem prestar contas e nem dar satisfação para ninguém, curtindo a vida da melhor forma possível, desfrutando de sensações que o dinheiro não pode comprar, apesar dele proporcionar muitas regalias.

Fazer valer a pena e ser dono do próprio nariz.

Ir para um lugar diferente de tudo que tenha visto e que ao chegar!

Você olha deslumbrado e diz: Uau!

Lá… Onde você possa se encantar com a maneira de ser e o estilo de vida de pessoas que você nunca viu na vida.

Conversar, ouvindo seus pontos de vistas a respeito de vários assuntos.

Trocas de cultura, num verdadeiro papo cabeça.

Poder se encantar com a simplicidade, bem como o requinte, pois cada um tem a sua beleza.

Onde se possa deliciar com as comidas típicas que nunca imaginava existir e comer com a boca melhor do mundo, sem se preocupar com o ganhar de quilos a mais.

Poder sair de si e mergulhar num outro personagem, ao vestir os trajes próprios do lugar.

Saber apreciar todo o colorido, com as misturas inusitadas das cores.

Andar pelas ruas levemente, com os lábios sempre a sorrir e a cantar.

Correr na chuva, brincar com a neve, caminhar pela areia, dar um mergulho no mar, pular as ondas, colecionar as conchinhas tão cheias de graça e encanto.

Sentar na calçada e não pensar em nada e nem em ninguém.

Ver o pôr do sol ou o seu nascer de camarote.

Embebedar até perder o juízo.

Sentir todos os músculos relaxar.

Sentir a brisa, energizando todo o seu ser.

Poder respirar fundo, prestando atenção na entrada e saída do ar.

Perceber os pulmões se movimentando e sentir as batidas do coração.

Ver o riso fácil com coisas novas e pequenas.

vvvv

Esquecer que o celular e o relógio existem.

Poder ouvir outros tipos de músicas.

Poder dançar…

Coisas simples que passam batido na correria do dia-a-dia e que são capazes de nos contagiar, fazendo a diferença e provando que podemos ser nossa melhor companhia ou termos a certeza de que o companheiro é o melhor companheiro do mundo e que nossa família é o bem mais precioso.

Isso por um único motivo:

Quando estamos bem conseguimos ficar de bem conosco mesmo, com todos e com a vida.

Então! Vamos fugir?

*Foto de Dan Smedley no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.