Não sejam escravos de remédios, cirurgias e outras ferramentas médicas, usem como um complemento, às vezes necessário, não como um vício diário.

Ponto 1: O nosso corpo sempre tenta nos avisar quando nos desrespeitamos.

Mas infelizmente nós perdemos a paciência com ele e, em vez de lê-lo, usamos todas as ferramentas existentes para calá-lo, sem ao menos tentar entender o que ele está tentando mostrar.

Ponto 2: é uma ilusão pensar que somos sempre donos de nossas ações.

As motivações enxergadas às vezes são apenas uma parte da verdade. A outra está em nosso inconsciente. Por isso Freud falou que “o ‘eu’ não é senhor de sua própria morada”, e Jung completou que “enquanto não trouxermos a inconsciência para a consciência, ela dirigirá a nossa vida…”

O fato é que nós temos questões que precisam ser trabalhadas, e, muitas vezes, elas possuem força suficiente para nos colocar em situações que não desejamos conscientemente.

Assim, o nosso inconsciente, em uma tentativa de nos fazer olhar para algo, nos faz replicar situações de abuso, desrespeito, rejeição, traição, insegurança, etc. E é aí que o corpo entra, ligando o ponto 1 ao 2, tentamos nos avisar exatamente quando acabamos de repetir alguma dinâmica negativa.

Quando eu me sinto injustiçado por alguém importante para mim e não expresso, aftas explodem pela minha boca.

Uma cliente percebeu que, por uma década, quando se colocava em uma situação de desrespeito sexual com os homens sentia muita cólica (e dá-lhe remédios para dor).

Outra tinha infecções urinárias quando fazia sexo por “obrigação matrimonial” (e não olhava para sua incapacidade de se impor).

Já outra tinha candidíase quando sentia qualquer tipo prazer físico (havia uma proibição inconsciente).

Outro tinha inflamação de garganta sempre que estava triste e não aceitava chorar… São padrões inúmeros que, quando lidos, podem ser trabalhados e curados. Não necessariamente com o uso de remédios.

O que um mensageiro faz quando sua importante mensagem não é lida? Envia outra. E outra. E outra. Assim é o nosso corpo. E nós nos tornamos “crônicos”. Escravos de remédios, cirurgias e outras ferramentas médicas, que são sim maravilhosas, mas que deveriam ser um complemento às vezes necessário, não um vício diário.

Como o seu corpo grita? E o que ele quer dizer a você?

Você consegue ler as mensagens que o seu corpo envia, ou o cala com remédios que o anestesiam?









Leandro Scapellato é terapeuta, pós-graduado em sexualidade humana e terapêutica tântrica, pós-graduando em psicologia junguiana, constelador sistêmico em formação, além de possuir formações diversas, como em Estados Alterados de Consciência, Thetahealing e Reiki. Atende em Brasília, usando todas as técnicas de forma integrada.