“O passado é meu algoz, não me permite retorno.” (O vendedor de Sonhos)

Voltar ao passado pode ser algo extremamente doloroso e inquietante, sobretudo quando as escolhas feitas não foram as mais sábias e acertadas. Nesses casos, o passado construído sobre elas pode representar algo extremamente amargo.

No filme O vendedor de Sonhos, baseado na obra homônima de Augusto Cury, o passado atormenta os personagens principais e o desenrolar da história ajuda a provar o quanto as escolhas que fazemos têm influência sobre nossas vidas. O poder de comoção deste enredo está justamente nesse fato.

Afinal, quem de nós não tem a história marcada por uma cicatriz criada após escolhas erradas?

Quem de nós poderia dizer que nunca padeceu sob o peso de uma decisão mal tomada?

Todos nós, de alguma forma, precisamos conviver com o arrependimento de ter dado um passo em falso em algum contexto.

Todos nós, um dia, fizemos opção por algo que hoje nos enche de questionamentos acerca de ter sido ou não a escolha mais acertada. As dúvidas são naturais.

Nem sempre é possível ter certeza sobre a escolha de uma carreira profissional ou sobre os avanços de um relacionamento amoroso, por exemplo.

Até mesmo a compra de um carro ou de um imóvel, pode gerar dúvidas e arrependimentos futuros.

Mas, nada disso pode se tornar um algoz.

Escolhemos errado porque não tínhamos experiência, maturidade ou, simplesmente, não era possível ter certeza de qual caminho seria o melhor naquela ocasião.

Nenhuma escolha vem com previsão para o futuro. Nenhuma!

É por isso mesmo que não podemos nos martirizar pelas feridas e erros do passado.

De alguma forma, tudo o que vivemos entra para nossa história e se converte em experiência.

Até mesmo as escolhas mal feitas se tornam aprendizados.

Aliás, essas últimas são as que mais nos ensinam e nos modificam.

O passado não pode te assombrar, nem pode cobrar nada de você. E você não pode deixar que ele te fira, te incomode ou te culpe.

A culpa, aliás, não te levará a lugar nenhum, muito menos poderá concertar as coisas que não deram certo.

Para examinar o passado, é preciso cautela.

Nada vai voltar atrás, independente do quanto você chore ou se descabele.

Por isso, entenda que a melhor solução para lidar com um passado difícil é aprender com os erros que você cometeu nele e se decidir por não os repetir, nunca mais.

Você precisa ter respeito pela sua história, e não medo. Tampouco, pode se deprimir por algo que já deveria ter ficado para trás.

Não é justo com você.

Não se recrimine, nem se preocupe com possíveis julgamentos.

Todos cometem erros e você não é a única pessoa no mundo a pensar que poderia ter feito algo de forma diferente. É preciso aprender a conviver com esse incômodo.

Tente de novo e de novo!

Escolha mais uma vez, e outra, e viva sem medo.

Errar é uma prova de que somos falhos e é bonito admitir isso; é bonito admitir que nada é perfeito. E é importante acreditar que, dentre alguns erros, também tivemos a graça de viver muitos e prazerosos acertos.

A vida se reconstrói.

Traz outras chances, outras oportunidades. E nelas, poderemos aplicar tudo o que foi aprendido, ainda que o custo tenha sido alto.

Em um dos diálogos do filme, está resumida a maior de todas as lições que se pode ter a esse respeito:

“O passado é meu algoz, não me permite o retorno, mas o presente levanta generosamente meu semblante descaído e me faz enxergar que não posso mudar o que fui, mas posso construir o que serei”. – Augusto Cury

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Administradora por profissão, decidiu administrar a própria casa e o cuidado com suas duas filhas, frutos de um casamento feliz. Observadora do comportamento alheio, usa a escrita como forma de expressar as interpretações que faz do mundo à sua volta. Mantém acessa a esperança nas pessoas e em dias melhores, sempre!