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O vazio do copo o torna útil. O vazio no peito nos leva a Deus.

Em primeiro lugar é preciso entender que esse vazio dentro do seu peito não é exclusividade sua. Todas as pessoas ao seu redor carregam esse mesmo sentimento, sabe porquê?

Porque a eterna falta de total plenitude é uma característica inata ao ser humano. Isso mesmo, nascemos com a percepção de que somos incompletos, de que precisamos achar peças do quebra-cabeça da vida para preencher as lacunas em nossos corações. Buscamos amores que diminuam vazios, uma carreira que supra nossa necessidade de sermos alguém e aquisições que satisfaçam nossa urgência em ter para ser, pleno. E, então, depois de conseguir tudo o que sempre sonhamos, deitamos no travesseiro e lá no fundo ela bate de novo, a contínua sensação de que ainda falta alguma coisa. E, exatamente como o nosso coração, ela palpita até nosso último dia nesse mundo, insistindo que ainda não conseguimos tudo o que era possível.

Antes de entendermos o porquê dessa eterna falta de plenitude, é preciso compreender o sentido da vida. Somos almas em deficit com o universo e viemos para este mundo para saldar nossas dívidas e evoluir nosso espírito. Então, todos nós nascemos com uma missão muito importante e, muitas vezes, trabalhosa, a qual deverá nos conduzir a um nível superior de existência no compromisso da alma em se tornar plena em amor. E a função do Planeta Terra é expurgar todo ou parte do mal que outrora cometemos.

Então, esse vazio, que faz parte de quem nós, seres humanos, somos, tem função sine qua non no cumprimento de nossas tarefas nessa vida, estabelecidas ainda antes de nascermos. É a sensação de insatisfação que nos movimenta na busca do verdadeiro preenchimento da nossa alma com infinitas possibilidades. Ela que nos conduz a cada passo de nosso caminho rumo a concretização de algo positivo aqui na Terra e na nossa própria transformação em seres mais evoluídos.

Cada vez que nosso coração anseia por algo a mais, é o universo nos mandando o recado de que ainda não acabou, que temos muito o que fazer pelo mundo, pelos outros ou por nós mesmos, em algum lugar distante ou exatamente aonde estamos.

Muitas pessoas usam paliativos como substâncias ou comportamentos adictícios para satisfazerem sua necessidade de serem plenos. Mas é uma mera ilusão, que dura poucos minutos, de algo que nunca conseguiremos alcançar enquanto humanos e, ainda, nos afasta do nosso real objetivo de agregar qualidade ao nosso espírito, pois, é impossível destruir a sensação de eterna insatisfação, uma vez que, mesmo depois que nossa vida acaba, tal sentimento ainda estará presente em nossa alma até que alcancemos o altruísmo de um anjo, que será dado em mundos bem superiores ao do nosso Planeta Terra.

Por isso, sempre que sentir a forte sensação de vazio e incompletude, não desanime ou fique deprimido, pelo contrário, use-a como seu guia e movimente-se, pois, essa necessidade inalcançável de plenitude total, que urge em seu peito, é simplesmente o impulso de Deus para que continue sempre no seu caminho até Ele.

ACOMPANHE OS VÍDEOS DO AMÉRICO BARBOSA, O DESCOBRIMOS E É MÁGICO, CONFIRA ” A DOR NA ALMA”:

Luciano Cazz

"Luciano Cazz é publicitário, ator, roteirista e autor do livro A Tempestade depois do Arco-íris."

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