Tenho medo de algumas coisas que permeiam a minha mente. Ainda levo comigo algumas rejeições da vida. Mas eu estou aprendendo a cuidar, a libertar e a não sentir vergonha de ser quem eu sou.

Só Deus sabe como tento me organizar por dentro em meio a essa bagunça emocional.

O caos existe. Mas em meio a esses conflitos eu vou e busco a oração, a confiança, a sensação de que aquilo que deixei, nunca me pertenceu.

Fui aprendendo que dosar amor, dosar vida, não é remédio pra quem nasceu pra brilhar, pra quem nasceu pra olhar para o céu e se permitir ser estrela na vida de alguém.

Toda terapia aplicada à mim, veio do que aprendi. E o que não aprendi, tornei a reaprender, tornei a refazer, tornei a não deixar algumas coisas acontecerem por respeito a minha ética de vida.

Fui crescendo, não na idade cronológica, mas na idade da alma. Fui aprendendo a identificar as fissuras da minha mente e os pensamentos embolados, que aparecem e desaparecem, insistem em perturbar sem razão de ser!

Embora eu sinta que a minha alma não tem idade, eu sinto também que ela está cada vez mais próxima da maturidade que busquei.

Ainda erro, ainda sinto pontadas de ansiedade no peito, sinto o ar faltar, o frio na barriga tomar conta todas às vezes que preciso decidir algo, que preciso enfrentar algo como se fosse o último apelo que tivesse fazendo a mim mesma.

E quando fecho os olhos e busco minha intuição, me reservo ao direito de decidir por mim e não pelos outros.

No divã dos dias, reconheci boa parte da minha história como algo que precisei passar e ao mesmo tempo atrair.

Está tudo certo embora tudo possa se embolar mentalmente.

Mas nessa corrente de luz que criei, destinei mais paz pra vida e desatei muita coisa.

O universo é mágico. O poder da mente é decisivo. Se escorrego levanto. Se me machuco, faço um curativo e deixo secar.

Os olhos aprenderam a conversar, e entenderam que a razão nem sempre é a palavra final. Que a mente, as vezes mente! E que o coração por vezes fica apertado, sem motivo aparente.

Mas aprendo que existem argumentos mais saudáveis, sentimentos mais bonitos. E que posso trocar o que me aflige pelo que me alegra!

Estou engatinhando.. Apesar de tudo…. mas ainda me sinto no ensino fundamental.

Nesse eu aprendo aquilo que mais importa na vida!









Sou Paulista, descendente de Italianos. Libriana. Escritora. Cantora. Debruço-me sobre as palavras. Elas causam um efeito devastador em mim. Trazem-me â tona. Fazem-me enxergar a vida por outro prisma. Meu primeiro Livro foi lançado em Fevereiro de 2016. Amor Essência e Seus Encontros pela Editora Penalux. O prefácio foi escrito pelo Poeta e Jornalista Fernando Coelho. A orelha escrita pelo Poeta e jornalista Ivan de Almeida. O básico do viver está no simples que habita em mim.