O tempo passa e a gente cresce e aprende com os tombos do caminho.
Quando eu lembro dos dias ruins, sinto orgulho da minha caminhada. Da fé que continua viva nas minhas orações. Do amor que continua firme nos meus sonhos. Na força que aparece através de uma amizade.
Quando eu lembro dos dias ruins, eu compreendo a minha história. Respeito o meu tempo. Reconheço que não foi fácil, que por vezes o cansaço chegou e quase deixou a esperança escapulir enquanto deixava o café esfriar.
Reconheço que perdi muitas coisas e pessoas, mas outras coisas e outras pessoas apareceram para me reconduzir no caminho. Só sabe escolher quem sabe perder. E quase sempre o próximo passo depende de uma escolha.
Que bom eu cheguei até aqui. Que bom ficou tanta gente bacana do meu lado. Que bom que eu tive a sabedoria de deixar tanta gente boa se aproximar.
O tempo vai passando, a gente cresce e aprende com os tombos do caminho. Não nos iludimos com qualquer coisa. O amor é conteúdo. A alma da gente fica transparente.
Queremos a verdade, seja ela qual for. Buscamos o nosso bem, a nossa paz de espírito e quem não for capaz de trazer isso pra nossa vida, que passe adiante.
O tempo passa e compreendemos que não podemos ficar bem o tempo inteiro e que a tristeza, em alguns momentos, vai chegar e é para ser sentida.
Com o tempo, aprendemos a ter limites e a impor limites para quem se aproxima com interesse, falsidade e falta de carinho, cientes de que algumas pessoas vão nos surpreender e outras nos decepcionar, pois não estamos imunes a falta de caráter alheia.
O importante sempre é aprender quem sim, quem não e quem nunca.
*DA REDAÇÃO SAG. Texto de Edgard Abbehusen
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