Nossos talentos são verdadeiros presentes recebidos por Deus, pois são capazes de nos fazer felizes de alguma forma.

Todos nós somos bons em alguma coisa ou em algumas coisas. Somos dotados de inúmeros talentos que se multiplicam em benefícios e a favor da humanidade.

Não há nada melhor que sentir realização profissional ou pessoal, não é mesmo?

Isso é capaz de nos saciar e fazer com que vençamos quaisquer desafios, mesmo que não haja o devido reconhecimento ou o devido retorno, isto é o de menos, não importa, pois vamos nos adaptando para que tudo dê certo, mesmo que seja a duras penas.

O que interessa mesmo é fazer tudo com amor e a maior recompensa é a satisfação.

É prazeroso fazer o que se gosta, sem segundas intenções, ainda mais quando foi conseguido com muito esforço após uma longa caminhada de dedicação e sacrifícios, no qual se olhou fazer tudo que precisava ser feito para todos, de maneira igual, sem privilegiar quem quer que seja.

Por mérito e sem ter precisado usar artimanhas de trapaça para conseguir chegar ao topo.

E como é estranho o fato de parecer que não escolhemos e sim fomos escolhidos para desempenhar um ofício.

Ficamos apaixonados pela profissão que fará com que olhemos com olhos de admiração e diremos para nós mesmos ser isso mesmo que queremos fazer pelo resto da vida, mas isso não é garantia de que dará certo e de que será eterno.

Às vezes teremos uma profissão, na qual iremos fazer de tudo para dar certo, ao darmos o nosso melhor, mas no final nadaremos e “morreremos” na praia.

Por mais que sejamos apaixonados por aquilo que fazemos e por mais que dominemos, será insuficiente se não tivermos algo a mais, tais como atenção, cautela, conhecimento para analisar as situações favoráveis e desfavoráveis, perspicácia e traquejo.

Se faltar um desses tópicos acima já era. É necessário todo o conjunto.

De nada resolverá você achar que terá espaço para você e para o tubarão.

A falta de atenção ou inocência farão com que o tubarão fique de olho e qualquer situação favorável a ele, por menor que seja, o fará atacar quantas vezes forem necessárias até te eliminar totalmente.

Para o tubarão é irrelevante o fato de você saber nadar tão bem quanto ele e não irá querer saber se você chegou antes dele.

A intenção dele será clara por mais que exista a alternativa de seu habitat natural, ele irá querer o seu a todo custo e fará qualquer coisa para dominar e ponto final.

O mundo é dos espertos. Se você não pedir ajuda desde o começo da ameaça, ele ficará e tomará conta da situação, minando todas suas energias a ponto de não sobrar mais forças para debater e lutar.

No golpe final depois de muitas outras pressões, só restará o entregar dos pontos, indo para a outra praia e única na qual as ondas são dez vezes maior e que exigirá um esforço bem maior daquele de anos e anos.

Diria até que é será preciso um esforço sobrenatural. O trabalhar os músculos e se preparar para o novo desafio se faz necessário, com um agravante a mais: o vigor da juventude se foi e pode ser que ainda corra o risco de morrer afogado, tendo em vista que a força das ondas será infinitamente maior ao seu preparo físico desgastado com o tempo e com as pressões sofridas.

As mudanças acontecem por você ter sido permissivo e omissivo de não ter cortado o mal logo pela raiz.

O foco se modifica, a luta que antes era contra o predador, passa a ser pela sobrevivência, pois caso não consiga nadar correrá o risco de morrer afogado. Há situações em nossas vidas que são muito mais que imprevisíveis, são tão assustadoras que nos deixam totalmente sem ação e reação tamanho absurdo.

Nos deixam travados pelo medo.

A única alternativa será a fé e a gratidão pelos talentos concedidos por Deus. O crer e confiar de que venceremos quaisquer desafios por pior que sejam.

O olhar para trás e lembrar de que no primeiro grande desafio com o tubarão, onde não existia a quem recorrer, o entregar a vida nas mãos de Deus, rezando dia e noite por proteção foi o bastante, mesmo vendo o tubarão rir da sua cara e espalhando para todo mundo: “Coitada!”. “Tadinha!”.

Fazendo todos acharem que o orar era sinal de “cabeça fraca” e fraqueza.

Não importa o que passou, o que interessa é o ter conseguido sair com vida.

E da mesma forma que a fé foi o que sustentou até agora, não será diferente daqui para frente, independentemente dos obstáculos que estão por vir.

Fé sempre! Vida que segue, independentemente de que o tubarão tenha dado fim ao nadador profissional, colocando-o para correr, e continue sendo uma ameaça para os banhistas, para os peixes pequenos e que forme o seu grande cardume de tubarões, que crescerão e ficarão cada vez mais fortes, transformando a praia de todos em praia dos seus brothers tubarões até o seu interesse pelas vantagens persistir ou até o órgão responsável tomar as devidas providências.

Gratidão pela vida preservada que esteve a um fio de ser perdida.

Gratidão pela vida!

Esta é a única que importa, pois com ela conseguimos correr atrás do resto. Só Jesus na causa.

*Foto de Brooke Cagle no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.