Não espere o fim de semana, nem dia especial pra ser feliz. Não espere pelos grandes acontecimentos. Não espere receber o pagamento. Não espere quitar os boletos. Não arrume a casa só pras visitas.

Use a louça boa. Brinde com suas taças mais lindas. Bote a mesa mais bonita!

Faça arroz fresquinho, naquela panela novinha, que sempre esperava o cardápio gourmet.

Faça acontecer!

Não guarde prazer.

Beba o vinho caro no dia que der na telha.

Saque a rolha da mesmice. Não espere a velhice.

Use suas roupas mais bonitas. Ria. Faça graça. Colha as flores do jardim.

Não dê flores só pra quem morreu. Não espere ocasiões especiais.

Não espere pelos Natais e Carnavais. Beije mais. Curta mais. Viva mais.

Arranque logo o plástico de tudo. Do banco do carro. Do colchão. Do sofá. Do olhar. Do mundo.

Desembrulhe os presentes com vontade.

Mate as saudades. Realize os desejos. Corra atrás dos sonhos.

Não espere momentos certos pra viver não.

Aumente o som. Cante junto. Solta o batidão. Desça até o chão.

Voe até o céu. Mergulhe a alma nas águas da vida, da piscina, do rio, do mar.

Saia pra dançar. Vai ver um show. Vai curtir um pôr do sol, vai se encantar com o luar. Vai amar.

Namoro bom não tem hora nem lugar. Vai se apaixonar.

Deixar pra depois? Pra quê? A vida passa e você nem vê.

A vida tem dia certo pra acabar. Aproveite tudo que puder, pois o fim vem sempre sem avisar.

Aproveita que tem saúde, que tá de pé, desce pra sorrir, saia pra brincar.

A vida não precisa ser perfeita para ser maravilhosa.

Vem brindar.

Vem!









Escrever é uma fuga que sempre uso. Não tenho temas. Não tenho destinos. Alguns devaneios e desatinos, quem sabe. Solto as palavras ao vento. Viajo ao vê-las viajando pelo ar. Recolho as que voltam nos relentos das manhãs e me lavo em seus afagos. Eu me aguo, renasço. Palavras me acariciam a alma, despertam-me sentimentos, paz, calma. Leio, releio, rascunho e escrevo. Faço dos textos da minha lida, as estrelinhas da minha vida