Não deixe que as pessoas e os amigos confundam sua bondade com burrice!

Apesar de ser ariana (considerado um signo nada emocional), tenho um lado muito emocional e passivo. Principalmente quando se trata de amigos. Confio mesmo, me calo em muitas situações e, principalmente, estou sempre disposta a ajudar. Dou sempre mais porque adoro ver as pessoas que amo felizes.

O problema é que muitas vezes alguns “amigos” confundiam a minha bondade com um aval assinado para fazer o que quiser comigo.

Você dá a mão, quer o braço.

Você dá o braço, quer o tronco, você dá o tronco, quer as pernas. Você dá as pernas, quer a cabeça.

Aí, você diz o primeiro NÃO e viram inimigos para sempre!

Tenho certeza que você já viveu isso, não é?

Já me julguei muito por isso. Me achava ingênua, boba. Mas hoje, vejo como uma qualidade.

Fazer o bem não é defeito.

Se o outro não sabe lidar com isso ou age com má fé, é carma e responsabilidade dele, não sua.

Só não permita que se aproveitem de você. Se imponha.

Meu ciclo de amigos foi extremamente reduzido depois que eu aprendi duas coisas:

A primeira delas foi quando me coloquei em primeiro lugar.

Se pra ficar bom para o outro precisa ficar ruim pra mim, então não vou fazer. Simples assim.

Por exemplo, se para emprestar um dinheiro para uma pessoa você vai precisa atrasar suas contas, não faça. Quando você precisar do dinheiro de volta vai ser julgado e a amizade vai acabar. Não empreste, dê, mas somente quando tiver à mais.

A segunda coisa foi dizer não.

Não vou, não posso, não quero, não aceito, não permito, não empresto…

A liberdade do “não” realmente não tem preço!

Um amigo me disse uma vez: se você só diz sim, seu “não” nunca vai valer nada.

Sim, eu entendo que queremos agradar todo mundo, o tempo todo. Mas, se a gente não estiver feliz, equilibrada, como podemos ajudar outra pessoa da forma certa?

É ingenuidade acreditar nisso. Jesus disse “ame o próximo como a ti mesmo”. Se você não se ama, não pode amar ninguém. Ponto final.

Pense nisso!

Foto by Valeria Boltneva









escritora, promotora de vendas e divulgadora Seicho No Ie (SNI). Apaixonada pela vida, acredito na auto cura, na gratidão e amor ao próximo. Autora do livro "O Diário da Ana".