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MUITAS VEZES, AQUILO QUE NÃO QUEREMOS VER É EXATAMENTE O QUE PRECISA SER CURADO EM NÓS!

MUITAS VEZES, AQUILO QUE NÃO QUEREMOS VER É EXATAMENTE O QUE PRECISA SER CURADO EM NÓS!

Algumas situações costumam acontecer em nossa vida para que a gente possa refletir sobre algo que anda muito errado em nós e que, nem sempre, a gente consegue entender de primeira se a vida não vier e nos der uma rasteira das braba!

Um exemplo disso é a pandemia. Para muitos, uma aflição, uma angústia sem fim, já que milhares de restrições apareceram, a crise financeira deu um salto para pior e os abraços quentinhos que tínhamos, que acolhiam o nosso coração e nos enchiam de ternura e força para enfrentarmos os dias chuvosos… ficaram escassos. A partir de então, várias doenças psicológicas surgiam, que antes não tínhamos ou se intensificaram em quem já sofria com elas.

Por que precisamos passar por isso? Já se perguntou? Por que a necessidade de nos isolarmos, nos distanciarmos das pessoas e sermos obrigados a estarmos com a gente mesmo e com a família?

É… nem sempre a gente para pra pensar e só deixa as coisas irem, de qualquer jeito. Mas não é bem assim. Há uma lição em tudo. Só observar melhor.

Na minha editora, recentemente publicamos um livro de nome EU VI, da autora e atriz carioca Renata Amaral e que penso ter tudo a ver com o tema desse artigo. É um relato sobre um momento difícil que a autora passou em sua vida que fez com que ela perdesse a visão em um dos olhos.

Renata trabalhava muito, não tinha tempo para quase nada e vivia cansada. Um dia, um de seus olhos apareceu irritado o que a fez pensar se tratar de um cisco ou coisa do tipo. Mas aquela irritação foi se agravando, agravando até que descobriu que era uma herpes na cavidade ocular.

Fez tratamento, vários colírios fortes, remédios, dor aguda, escuridão absoluta, solidão.

Por quase um ano a vida dela se concentrou em apenas se curar e recuperar sua visão. Perdeu diversos eventos que ela julgava super necessários e que depois acabou vendo que outras coisas eram mais necessárias na vida do que esses eventos.

Em seu quarto escuro, chorando e sozinha, ela começou a se perguntar:

O QUE EU NÃO QUERO VER?

O QUE EU ESTOU VENDO DE FORMA ERRADA?

O QUE NÃO ESTOU ENXERGANDO?

E com esforço, com cuidado e carinho consigo mesma, ela encontrou a autocura, o autoamor.

O que quero dizer com toda essa história é que precisamos ficar atentos aos sinais da vida.

Vivemos em um mundo corrido, com vidas corridas, com desejos estranhos e conceitos pra lá de esquisitos!

Com qual finalidade?

Parece que, aos poucos, estamos afundando em um poço denso e lamacento de nossas angústias, medos, ressentimentos, mágoas, culpas.

Estamos nos perdendo! Nos esquecendo, nos apagando de nossa própria história, lutando para ser quem não somos e nem nunca seremos, para quê?

Para quê tanta ambição, tanto desespero, tanta pressa se não nos faz felizes? Se tudo isso nos adoece?

A vida nos dá os sinais. Cabe a nós enxergarmos o que ela quer nos dizer com isso.

Se seus olhos foram afetados, o que você tem medo de ver? Qual a verdade/realidade você tem medo de enxergar? Por que te dói tanto ver a verdade? O que você precisa aprender a ver?

Não é castigo, é aprendizado.

A verdade dói, mas modifica, refaz, regenera.

É importante que aprendamos a enxergar de novo, a ver a vida de forma diferente, com um olhar diferente, sem preconceitos, sem culpas, sem medos, sem o filtro da ilusão. Ver a vida como ela é e aceitá-la assim!

“Vejo que não sou feliz. Não estou feliz.”

Ok. E o que precisa ser feito para que esta situação mude?

“Ahn… Hum… talvez, tomar aquela decisão… Fazer o que eu devia ter feito há muito tempo, etc… etc…”

Então, bora lá resolver isso logo.

Se a vida tá te mandado ver, VEJA.

Se a vida te manda mudar, MUDE.

Tenha coragem.

A vida é sua, toda sua e o resultado da sua história só depende de você e de mais ninguém.

*DA REDAÇÃO SAG. Photo by Anthony Tran on Unsplash

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Cris Souza Fontes

Escritora, blogueira, amante da natureza, animais, boa música, pessoas e boas conversas. Foi morar no interior para vasculhar o seu próprio interior. Gosta de artes, da beleza que há em tudo e de palavras, assim como da forma que são usadas. Escreve por vocação, por amor e por prazer. Publicou de forma independente dois livros: “Do quê é feito o amor?” contos e crônicas e o mais espiritualizado “O Eterno que Há” descrevendo o quão próximos estão a dor e o amor. Atualmente possui um sebo e livraria

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