Minha intuição não falha. Antes louca, do que submissa! A gente até curte uma aventurazinha nos fins de semana. Mas aventuras com meu coração?! Não mais!

Eu gosto de todos os clichês mágicos que estão inclusos no pacote do Amor!

Gosto de domingo na casa dos avós, batizados dos sobrinhos, mensagens de bom dia, encontros “inesperados” totalmente esperados a semana toda rsrs.

Borboletas no estômago, expectativa, planos para o futuro. Sonhos, projetos a dois. Mãos que não se desgrudam. Café da manhã juntinho. Empolgação que não termina junto com o sexo.

Quando eu amo alguém, eu amo mesmo esse alguém e só esse alguém. Então, esse lance de gente indecisa, que parece que quer, depois some, depois volta, realmente não é pra mim.

Coração já foi, mas não é mais alpinista sentimental. A gente curte uma estabilidade emocional, de saber que nosso parceiro vai continuar ao nosso lado quando acordarmos, que vai responder nossas mensagens no dia seguinte.

Enfim, essas coisas devem ser “cringe” para essa geração mais nova, mas como eu sou lá de 1980 e poucos, não me importo mesmo com isso rsrs.

Quando o cara me chama de “louca” eu sei que estou corretíssima nas minhas afirmações.

Quando além de louca, sou A paranóica…meu bem, corre que aí tem.

Quando louca, paranóica e ciumenta, é porque a minha desconfiança tem total motivo.

Pois eu não tenho o menor problema em ser chamada de louca, paranóica, encrenqueira, DIFÍCIL.

Mulheres “fáceis”, dóceis demais, geralmente são as mais infelizes. Porque queremos agradar a todos e acabamos por negligenciar a nós mesmas.

Minha intuição não falha. Antes louca, do que submissa!

Antes louca e feliz, mas livre do que boazinha, queridinha e triste.

Ao menor sinal de desamor e desrespeito, vá embora sem explicações ou justificativas, apenas vá depositar o seu amor em um lugar melhor e mais quentinho.

*DA REDAÇÃO SAG. Texto de Bruna Stamato. Foto de Jake Lorefice no Unsplash.

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