Viver é o nosso maior presente! Longe dos olhos, mas perto do coração.

A distância pouco importa quando as pessoas são unidas por laços de afeto, afinidade, respeito e solidariedade.

São esses sentimentos profundos capazes de suportar tudo e superar principalmente a dor do sentir a falta.

O ficar longe não significa necessariamente estar distante.

A distância física não quer dizer nada, ao contrário da distância da alma que leva ao fim do relacionamento mais cedo ou mais tarde.

Inúmeras pessoas vivem na mesma casa, trabalham juntas, não se querem bem e não se dão bem.

São verdadeiros estranhos e até se vêem como inimigos.

Outras, em virtude de um motivo de força maior de uma série de fatores alheios à vontade dão super certo e se amam incondicionalmente e com intensidade.

Tudo na vida é relativo. Não existe uma regra.

Cada um deve viver de acordo com suas convicções e escolhas.

A vida apesar de ser perfeita e dar garantias de que no final tudo dará certo, nos deixa um pouco confusos ao pensarmos como isso é possível.

Parece contraditório, mas não é.

Nós com nossa imperfeição e mania de perfeição é que ficamos querendo impor e viver de acordo com os padrões ditados pelos usos e costumes de uma sociedade que é cheia de falhas e o que é pior cobramos de nós mesmos e dos outros uma atitude de normalidade com pontos de vistas limitado, sem se analisar todos os lados, bem como os pós e os contra.

Essa visão imparcial e superficial das coisas acabam influenciando as escolhas e muitas das vezes induzem ao erro.

Levam ao equívoco ao acharem que o correto é o ficar preso a convenções de um casamento que aparentemente é perfeito diante dos olhares de todos.

Aquele tradicional de outrora de uma família bem constituída que levam à admiração de suas lindas fotos de pouquíssimos momentos de paz e alegria, sendo que a realidade é bem diferente, de dormirem em quartos separados, mesmo com a possibilidade de dormirem na mesma cama; de fazerem tudo de forma independente, sem a companhia um do outro e sem consultar, principalmente nos finais de semana. E nos raros momentos que se cruzam, impera-se implicâncias, reclamações e mal humor.

Do predomínio do excesso de individualidade e egoísmo em desconformidade com o ideal de uma vida em comum.

São tantos os questionamentos. Chega a ser insano.

Quando se acha uma resposta aparecem novas perguntas.

Vivemos cercados de mistérios.

Ficamos sem entender, o que nos leva a ficar perdidos e com a sensação de vazio.

Parece não existir uma lógica sensata.

Não sei nada sobre a vida e quando paro para refletir tenho a impressão de que quanto mais se pensa, mais complicado fica.

É de uma complexidade sem fim e sem limites.

Todo mundo acha, mas certeza ninguém tem.

Chegamos a ficar inseguros diante de tantas incertezas e divergências de pensamentos.

E talvez o segredo esteja na simplicidade do viver sem questionamentos.

Cada um vivendo o livre arbítrio de acordo com suas convicções, sem julgar e sem fazer comparações.

Cada um vivendo a sua vida sem receber ou dar palpites infundados e pronto.

Cada um no seu quadrado, respeitando-se o espaço de cada um, bem como a sua individualidade.

Descomplicar.

Viver e ser feliz com a vida que Deus nos deu, pois estar vivo com certeza é o nosso maior presente.









Viva simples, sonhe grande, seja grato, dê amor, ria muito!