Legalização da cannabis movimenta mercado e leva a explosão de empregos

Legalização da cannabis movimenta mercado e leva a explosão de empregos

Em meio a crise mundial, a Forbes traz um levantamento sobre a explosão de demanda de empregos na área do comércio de cannabis no mundo todo.

Um relatório revela que a indústria da cannabis tem 428.059 empregos de tempo integral nos Estados Unidos e projeta chegar a 1,75 milhão.

O mercado de cannabis e o site Leafly divulgaram um relatório anual de empregos no dia 23/2, declarando que “nunca houve um momento melhor para conseguir um emprego na indústria legal de cannabis”

Desenvolvido pelo editor sênior da Leafly, Bruce Barcott, e Beau Whitney, da Whitney Economics, e publicado pela Forbes, o relatório revela que, quando a maconha for legalizada em todos os estados dos EUA, a indústria da cannabis poderá sustentar até 1,75 milhão de empregos em todo o país.

De acordo com a publicação, os mais de 100 mil empregos de cannabis criados em 2021 nos EUA, representam um aumento de 33% em apenas um ano.

“Apesar dos contínuos desafios econômicos e de emprego apresentados pela pandemia de Covid-19, a cannabis continua a ser a mais poderosa criadora de empregos na América – sem nenhuma outra indústria chegando perto”, disse Leafly em comunicado sobre seu novo relatório de empregos de cannabis.

O CEO da Leafly, Yoko Miyashita, observou que a contínua ilegalidade da maconha no nível federal significa que o setor é amplamente ignorado pelos analistas trabalhistas federais. Se touxermos esse cenário para o âmbito governamental do Brasil, em tempos de crise econômica, a legalização poderia ser uma verdadeira salvação para todos os brasileiros.

Infelizmente, não estamos caminhando nesse sentido de pronto, não há um consenso e há muita desinformação quando o assunto é a maconha no Brasil. Grande parte dos cidadãos ainda conserva muito preconceito com a planta, resquícios de um tempo de proibição e de demonização de uma erva que, segundo estudos científicos, tem propriedades curativas em diversas áreas da saúde.

É importante que se abra o diálogo para que o Brasil não seja o último a garfar uma fatia desse mercado tão promissor.

*DA REDAÇÃO SAG. Com informações Forbes

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