Jovem cego foi expulso de academia por assediar mulher ‘Ele estava olhando para ela’.

Toby, de 21 anos, explicou que ouviu uma mulher dizer: “gostou do que vê?”. Assim que percebeu que a mulher não sabia que ele era cego, ele pensou: “que idiota, você está olhando para esta pobre mulher e a fazendo sentir incomodada?” e achou engraçado.

Mas em um mundo cheio de preconceito e incompreensão, muitas vezes, ignoramos as lutas invisíveis que algumas pessoas enfrentam. É o que acontece diariamente com Toby Addison, que tem uma vida cheia de desafios desde que nasceu com pouca capacidade visual.

Toby tem procurado lidar com isso com coragem e determinação, por isso, busca sempre superar suas próprias limitações e assim levar uma vida plena. Porém, com o tempo sua visão piorou e aos 16 anos ele ficou completamente cego.

Apesar de ser sempre visto com a respetiva bengala para não ter problemas de mobilidade, muitos à sua volta parecem não compreender a realidade da sua condição e um recente incidente nem uma academia veio evidenciar esta triste realidade.

Addison estava no local, tentando levar uma vida saudável e ativa, quando uma mulher começou a se incomodar com a sua presença. Devido ao seu desconhecimento sobre sua deficiência visual, ela erroneamente interpretou seu olhar fixo como uma atitude perturbadora e perturbadora.invasiva.

A situação foi relatada no Happy Hour Podcasts t, onde Toby explicou que essa história aconteceu há alguns anos e que enquanto fazia exercícios ouviu a garota dizer: “Você gosta do que vê?”, antes do qual se perguntou: “que idiota está olhando para esta pobre mulher, fazendo-a se sentir desconfortável”, embora rapidamente tenha percebido que aquele “idiota” era ele.

“Obviamente, não sei bem onde foco meus olhos na maioria das vezes (…) estava a olhar para a frente e infelizmente tinha uma mulher a fazer uns exercícios”, disse.

Infelizmente, ao invés de tentar entender as explicações do jovem, a moça decidiu tomar medidas drásticas e pediu para a gerencia expulsar Toby da academia.

Embora ele entenda que a mulher agiu de acordo com suas próprias preocupações, ele acredita fortemente que mais compreensão e empatia teriam sido mais úteis.

Na verdade, ao invés de confrontá-la, ele tentou explicar sua condição, mas a garota não acreditou nele e até o ofendeu, mandando-o calar a boca.

Esse incidente, não só evidencia o desconhecimento sobre as deficiências, mas também a necessidade de uma mudança de atitude para com quem as sofre.

Toby em sua nova academia/ Instagram @blindtobes

“A princípio, eu não sabia que ela estava falando comigo porque eu não estava fazendo nada de errado. Ela dizia: ‘Por que você continua olhando para mim? Pare, não seja tão assustador’”, sem saber que ele era cego.

“Houve um pouco de uma cultura construída em torno de ter que se defender dos valentões da academia (…) É muito triste que algumas mulheres se sintam desconfortáveis ​​ou ansiosas quando estão na academia por causa de uma pequena porcentagem de pessoas que agem de uma maneira inapropriada”, disse.

“Também é muito triste que a conscientização sobre a deficiência não seja boa o suficiente no momento e, quando você mistura os dois, torna mais provável a ocorrência de situações como as que descrevi”, acrescentou.

O que aconteceu com Toby é um lembrete importante de que nossas percepções, muitas vezes, podem estar erradas e que é muito importante desafiar nossos preconceitos.

Em vez de sermos rápidos em julgar os outros, devemos nos esforçar para compreender as circunstâncias específicas de cada indivíduo e mostrar consideração por sua situação.

O depoimento de Toby sobre como a atração acontece pra ele é muito lindo. Ele diz que ele se sente atraído pelo cheiro, pela voz, pela energia da pessoa, e é tão maravilhoso isso. Se todos deixassem de julgar pela aparência seria tudo muito melhor.

*DA REDAÇÃO SAG.

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