ELES SÃO CASADOS, MAS NÃO SÃO CÚMPLICES

Essa é uma realidade nada romântica, porém, muito comum. Existem casais que dividem a casa e a cama, mas, são estranhos no quesito cumplicidade.

Existem cônjuges que não compartilham segredos, nem medos, nem sonhos porque eles não percebem no parceiro alguém que torce por eles.

São parcerias nas quais os envolvidos não vivenciam a graça e a riqueza de ter, de fato, um ombro amigo à disposição sob o mesmo teto. O ressentimento e a desconfiança ditam as regras da convivência.

Imagine a sensação de sentir-se angustiado(a) e não ter a segurança de compartilhar isso com o próprio cônjuge? E a decepção de perceber o parceiro tripudiando em cima daquele desabafo tão doloroso, que você fez aos prantos? E o hábito de omitir informações financeiras um do outro (esconder dinheiro, comprar escondido, mentir sobre algum ganho etc.)? Pois é, tudo isso é comum em muitos casamentos.

Muitas pessoas não sentem cumplicidade com o parceiro com quem são casados. O casamento parece um verdadeiro cárcere para as suas emoções.

Muitos deles duram muito, comemoram, inclusive, bodas de ouro. É que a nossa sociedade insiste em chamar de “casamento que deu certo” aquele que dura muito tempo, a qualidade vem ao caso.

Se estiverem com uma aliança no dedo e com o status de casados, está tudo nos conformes. Pouco importa se estão infelizes. Mesmo amargurados, desrespeitados ou maltratados.

Em contrapartida, aquelas pessoas que se separam, justamente por se darem conta de que não encontraram no casamento uma atmosfera de harmonia, amor e confiança, são criticadas e julgadas da pior forma possível pelo seu meio social e familiar.

Nessa brincadeira de mal gosto, têm muitas pessoas adoecendo de tanta infelicidade no casamento, mas estão ali presas. A vida passando e elas empenhadas em sustentar essa máscara de pessoa bem casada.

Para muitas pessoas, o casamento constitui uma fonte de adoecimento psíquico, afinal, como ter saúde ao lado de alguém que só critica, que não respeita, que não dá afeto, que maltrata, que não se importa?

Na realidade, existem muitas pessoas dormindo com o inimigo, mas, por estarem fragilizadas, sentem-se sem força para buscar um outro caminho.

*DA REDAÇÃO SAG. Foto de Hassan OUAJBIR no Unsplash

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Sou uma mulher apaixonada por tudo o que seja relacionado ao universo da literatura, poesia e psicologia. Escrevo por qualquer motivo: amor, tristeza, entusiasmo, tédio etc. A escrita é minha porta voz mais fiel.