Modernamente, a hipnose é um estado alterado da consciência, caracterizado por uma concentração extrema de atenção, relaxamento físico e acesso ao subconsciente da pessoa.

Porém,  a utilização da hipnose na história sempre esteve presente na humanidade, ainda que revestido da ignorância dos povos da época, que transformavam um método físico e completamente científico em algo místico.

Em várias culturas, a hipnose foi o método mais antigo de cura utilizada pelos sacerdotes. No Egito antigo no século 1500 a.C., eles induziam um certo tipo de estado hipnótico com finalidade de cura, conforme escrito nos papiros de Ebers. Esses papiros continham uma coletânea de antigos escritos médicos que descreviam como aliviar a dor e as doenças.

Na Grécia antiga, nos templos Asclépia, se fazia o diagnóstico e cura dos doentes por intermédio do sono divino ou da terapia onírica. No estado anterior ao sono (chamado estado hipnagógico) as imagens irrompiam automaticamente à consciência do doente e eram trabalhadas pelo sacerdote simbolicamente, fornecendo sugestões hipnóticas de cura.

No século XI, Avicena – médico iraniano, filósofo e sábio – acreditava que a imaginação era capaz de enfermar e curar as pessoas. No século XVI Paracelsus – pai da medicina hermética – considerava a influência magnética das estrelas como cura de pessoas doentes, vindo a confeccionar talismãs com inscrições planetárias e zodiacais.

Porém, entre o XVIII e XIX, vários médicos e cientistas começaram a se dedicar para realmente entender o fenômeno dessas curas. E foi durante esse período que o aspecto do desconhecido, misterioso e, até mesmo, “mentiroso” da hipnose mudou e transformou-a em um método respeitado, real e, acima de tudo, que entrega resultados verdadeiros em seus tratamentos.

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