Atitudes valem mais que belas palavras de elogios, mil te amos, mil beijos e mil abraços.

De que adianta ter o ego massageado pela frente por lisonjas, sendo que ao virar as costas , lhes apedrejarão e lhes encherão de críticas?

De que adianta ouvir da boca para fora tudo que envolve bons sentimentos, sendo que pequenos gestos provará justamente o contrário?

De que adianta as demonstrações de carinho a qualquer hora do dia e da noite, se falta o respeito, a admiração, a lealdade, o cuidado, etc?

As atitudes valem mais, bem mais do que mil palavras!

Não me acho e nem me sinto velha, mas sou de um tempo, em que os pais não diziam eu te amo e muito menos ficavam beijando ou abraçando seus filhos, mas supriam essa falta ao demonstrarem todo o seu amor de várias outras formas.

Não mediam esforços para fazerem de tudo para os filhos e até mesmo se sacrificavam, deixando de fazer algo para si em prol deles.

Tinham pouco tempo livre também, mas faziam questão de usá-lo da melhor forma possível, estando mais próximos dos seus entes queridos.

As atitudes acompanhavam as palavras…

Não existia o egoísmo, pois tudo era feito em função de um bem maior, a família.

Quantas vezes ouvi a desculpa dos meus pais ou dos meus avós à recusa do convite para irem a algum evento social de que o chinelo acompanha o pé.

Quando um não queria ir, não era motivo para brigas e nem discórdias. Aceitava-se, respeitava-se e ponto final. Simplesmente adoravam fazer tudo juntos e quando não podiam ir juntos, o não ir não fazia a menor diferença.

O amor entre o casal era tão grande que realmente o casal se transformava em um só. Não raro se via casais andando de braços dados uma vida inteira. E em casa a cena se repetia. Tudo que tinham a fazer faziam juntos. Um completava tanto o outro. E a palavra divórcio não fazia parte de seus mundos.

Num tempo que falar palavrões ou xingar era pecado; que a paz e a tranquilidade reinava nos lares; que marido e mulher ficavam juntos até que a morte de um deles os separassem; que todas as refeições eram feitas juntos em volta de uma grande mesa farta preparada com carinho e tudo feito com amor. Dava gosto de ver e todos faziam questão de compartilharem coisas rotineiras do dia-a-dia; que não se voltava atrás de uma palavra dita; etc.

Fiz parte de tantas preciosidades que ficaram perdidas no tempo e em tão pouco tempo, que às vezes dá dó de ver que coisas de grande valor ficaram para trás.

O mundo evoluiu, ganhamos muitas coisas, mas infelizmente perdemos outras, que se tornaram obsoletas.

O que resta é a esperança de ainda ver a verdadeira evolução indo ao encontro do resgate do equilíbrio perdido. E principalmente de ver o renascer do amor puro que fará a diferença no mundo moderno que ainda está em construção. O renascer das atitudes se encontrando com as palavras.

As máquinas podem até nos substituir em muitas coisas, mas jamais terão a dádiva da vida e do amor. E é justamente o amor que fará a diferença nos tempos que estão por vir, atitudes que as maquinas não conseguem ter. O amor do respeito, da amizade, da solidariedade, da família,…

*Foto; SIRI STAFFORD GETTY IMAGES

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.