As pessoas religiosas são mais felizes? Novo estudo global explora essa questão.

Estudos, muitas vezes, creditam à religião o fato de tornar as pessoas mais saudáveis, felizes e mais engajadas em suas comunidades. Mas as pessoas religiosamente ativas estão em melhor situação do que aquelas religiosamente inativas ou sem afiliação religiosa?

A resposta curta é que há alguma evidência de que a participação religiosa faz diferença em algumas – mas não em todas – dessas áreas, de acordo com um novo relatório do Pew Research Center que analisa dados de pesquisas dos Estados Unidos e mais de duas dúzias de outros países.

Para lançar mais luz sobre essa questão, os pesquisadores dividiram os entrevistados em três categorias: os “religiosos ativos”, que se identificam com uma religião e frequentam uma casa de culto pelo menos uma vez por mês; os “religiosos inativos”, que se identificam com uma religião, mas frequentam com menos frequência; e os não afiliados (ou “nenhum”), que não se identificam com nenhuma religião.

Aqui estão cinco descobertas sobre a relação entre religião e saúde, felicidade e engajamento cívico:

Pessoas ativamente religiosas tendem a ser mais felizes

Pessoas ativamente religiosas são mais propensas do que seus pares menos religiosos a se descreverem como “muito felizes” em cerca de metade dos países pesquisados.

Às vezes, as lacunas são impressionantes: nos Estados Unidos, por exemplo, 36% dos religiosos ativamente se descrevem como “muito felizes”, em comparação com 25% dos religiosos inativos e 25% dos não afiliados. Lacunas notáveis ​​de felicidade entre esses grupos também existem no Japão, na Austrália e na Alemanha.

Não há uma conexão clara entre a religiosidade e a probabilidade de as pessoas se descreverem como tendo uma saúde geral “muito boa”.

Mesmo depois de controlar os fatores que podem afetar os resultados, como idade, renda e gênero, existem apenas três países dos 26 onde os religiosos ativos provavelmente relatam uma saúde melhor do que todos os outros – Estados Unidos, Taiwan e México. Pessoas religiosamente ativas também não parecem ser mais saudáveis ​​por duas outras medidas mais específicas: obesidade e frequência de exercícios.

Ao mesmo tempo, os ativamente religiosos são geralmente menos propensos do que os não afiliados a fumar e beber.

As religiões, muitas vezes, desaprovam certos comportamentos prejudiciais à saúde, e essa tendência parece refletida nos dados sobre fumar e beber.

Em todos, exceto dois dos 19 países para os quais há dados disponíveis, os ativamente religiosos são menos propensos a fumar do que os não afiliados e, em todos os países, menos um, menos propensos a fazê-lo do que os inativos.

Os ativamente religiosos também tendem a beber menos, embora os resultados não sejam tão rígidos: em 11 dos 19 países, as pessoas que frequentam os cultos pelo menos uma vez por mês têm menos probabilidade do que o resto da população de beber várias vezes por semana.

Pessoas ativamente religiosas têm maior probabilidade de se envolver em outros tipos de grupos.

As pessoas que frequentam serviços religiosos pelo menos uma vez por mês têm mais probabilidade do que os “nenhum” de ingressar em outros tipos de organizações (não religiosas), como instituições de caridade e clubes. Isso é verdade em oito dos 26 países pesquisados.

E em 12 países, os religiosos ativos são mais propensos do que os religiosos inativos a ingressar em grupos não religiosos. Nos Estados Unidos, por exemplo, 58% das pessoas religiosas ativas também estão envolvidas em pelo menos uma organização voluntária não religiosa, em comparação com apenas 51% das religiosas inativas e 39% das não afiliadas.

Os ativamente religiosos geralmente são mais propensos do que outros a votar.

Na Espanha, 83% dos religiosos ativos relatam que sempre votam nas eleições nacionais, em comparação com 62% dos inativos e 53% dos não filiados. Nos Estados Unidos, 69% dos religiosos ativos dizem que sempre votam, em comparação com 59% dos inativos e 48% dos não afiliados.

Na verdade, não há países em que os religiosos ativos tenham uma probabilidade significativamente menor de votar do que outros.

Países onde não há diferenças significativas nos padrões de votação por religião incluem Brasil, Holanda e Nova Zelândia, bem como vários outros países onde o voto é obrigatório.

*DA REDAÇÃO SAG. (Joe Raedle/Getty Images)

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