Caio Fernando de Abreu, nos disse que as decepções “São apenas uma forma de Deus nos dizer: Eu tenho algo melhor para você”!

Penso que ele está certo sobre isso. A vida é efêmera e não podemos desperdiçar o nosso tempo precioso com quem nos retira de nós mesmos.

Nietzsche também nos disse que: “O que não provoca a minha morte, faz com que eu fique mais forte.”

Por meio dessas constatações, podemos chegar à conclusão de que precisamos ser cuidadosos com as pessoas com quem mais convivemos.

E apesar desses contratempos nos fortalecer, precisamos estar atentos.

Os indivíduos possuem defeitos, assim como nós, e, acredito que, por mais aromatizada que seja uma rosa, ela sempre trará espinhos em sua composição. Mas não é por isso que devemos nos afastar de todas elas.

A vida tem as suas bifurcações, as suas incongruências, e suas oscilações também…

A nós, caberá o papel de analisarmos com cuidado as companhias de que estamos cercados, ao longo de toda a nossa existência.

Sabe aquele namoro que desgastou-se, aquele amigo que está sempre com pedras nas mãos para nos apunhalar o coração?

Muitas vezes precisamos terminar o namoro falido e nos afastarmos de pessoas que estão bem longe de serem um buquê de rosas para a nossa verossimilidade.

Valerá a pena observarmos quem nos cerca, para avaliarmos quem será uma boa companhia para nós.

Eu não estou dizendo que você é perfeito(a), estou apenas tentando lhe alertar sobre alguns fatores que podem ser desobstruídos no encanamento das nossas incompensações.

Valerá “desentupirmos a pia” das nossas emoções e sentimentos, para nos aproximarmos de quem possa vir a nos trazer bem-estar.

A vida já é cheia de problemas, que muitas vezes não conseguimos resolver, e não valerá a pena contaminarmos o nosso espírito com certos tipos de coisas que poderiam tornar-se dispensáveis, a medida que o amor por nós mesmos floresce.

Que você possa sacudir essa toalha cheia de farelos desnecessários, e que possa colocar uma nova mesa, com alimentos que só lhe farão bem à saúde. Uma vez que, o que colocamos para dentro, pode somatizar-se à emoções que poderiam estar em desequilíbrio.

Quando digo que as decepções nos aproximam de pessoas verdadeiras e nos afastam de quem em nada nos acrescenta, estou tentando lhe alertar que a vida é assim, que vão se uns, para aproximarem-se outros.

À medida que formos nos desfazendo dos nós que nos dilaceram a alma, vamos atraindo para perto de nós, espíritos afins.

Quando notarmos, estaremos rodeados de pessoas que falem a mesma linguagem que nós. Porque todos nós atraímos para perto, os nossos semelhantes, e repelimos quem não esteja vibrando na mesma frequência que estivermos emitindo.

Então, que possamos atrair sintonias e empatias que só nos farão bem e que possamos nos afastar daqueles que nos trarão mal-estar!

Essa é a matemática da vida, atrair quem estiver em consonância conosco.

E depois de termos atravessado o mar das decepções que precisamos nos deparar, seremos, lá na frente, recompensados!

O amor-próprio deve ser o primeiro de todos os nossos muitos amores!

Se a vida te der limões, sorria e faça uma bela limonada, com bastante açúcar para provar que nós é quem decidiremos qual rumo daremos às nossas vitórias!









Seu lema é acreditar na vida. A escrita, para ela, é uma forma de protesto perante uma sociedade tão carente de sentimentos verdadeiros. Acredita ser essa sua verdadeira missão na terra. Venera os animais conhecidos como irracionais e também o que existe de mais belo e genuíno no interior de cada personalidade que entrelaça o seu caminhar... Para ela, escrever é simplesmente viver! Recentemente escreveu o livro: Minha vida com o transtorno esquizoafetivo. Em uma narrativa emocionante e realista ela discorre sobre o problema que foi obrigada a vivenciar desde os tempos de sua meninice. O livro pode ser encontrado em diversas livrarias espalhadas pelo Brasil.