Arrogância, prepotência, dissimulação: O que mais Karol Conká?

Muitas vezes a exposição mediática e diária faz revelar partes da personalidade que até então passavam despercebidas até de nós mesmos.

Inicialmente há sempre uma razão pela qual alguém toma a decisão de entrar num concurso televisivo em que serão vigiados 24 horas por dia, a grande verdade é que todos querem ser vistos e elogiados mas, no fundo, existe um narcisismo mesmo que inconsciente em cada concorrente, há uma necessidade de se ver e principalmente, de ser visto, reconhecido, e percebido como alguém importante.

Este tipo de exposição imediatista pode se tornar uma vitrine para lutar verdadeiramente por causas nobres, mas normalmente, com raras exceções, os participantes mostram-se pessoas que são exatamente o oposto daquilo que defendem e, assim que a exposição fica escancarada não há como fingir ser quem não é. A própria pessoa fica assustada quando se da conta da sua verdadeira face. Ela se assusta com as suas reações, com os seus pensamentos e com a raiva que algumas pessoas são capazes de despertar nela.

Não raro o concorrente não tem noção dos verdadeiros sentimentos que desperta no público e está tão imbuído no propósito de jogar e ganhar, que a sua própria identidade é afeta pelo ego inflado, cegando-o para os desdobramentos que seu comportamento pode trazer à sua imagem para o público que o acompanha.

No desejo de ganhar o jogo e o prêmio, perdem-se de si mesmos.

Este é o caso de Karol Conká, já conhecida do público, mas que se revelou alguém que até então a grande massa não conhecia.

Sua animosidade, como a mesma se declara, despertou sentimentos de repulsa por parte da quase totalidade do público. Contudo, dentro da casa, Karol age como uma influenciadora, joga as conversas de maneira displicente, e se faz de boba para ver o circo pegar fogo.

De forma arrogante e prepotente não pensa nas consequências. Para ela, todos estão errados, e mesmo quanto ela confessa que errou, se justifica o tempo todo, como se, mesmo errando, ela estivesse certa.

Age exatamente da forma que seu discurso repudia, mas os seus atos concretizam.

Ela que se considera uma ativista exerce violência psicológica sobre seus colegas e coloca-se num patamar de impunidade.

Muitas vezes, este tipo de pessoa combatente e ativista convicta, pode sim estar escondendo um sentimento de superioridade nocivo.

Contra aquilo que é no seu íntimo, há uma não aceitação e uma distorção da própria realidade.

Critica, julga e condena no outro, aspectos que são seus, porém em si mesmo não os enxergar.

Fato é, que a audiência não demora em exercer também seu poder de “juízes”, e Karol pode perder mais que o jogo, mais que o prêmio. Pode perder seguidores, admiradores, fãs que não irão tolerar ser enganados por um personagem.

A condição humana exige de nós autenticidade, não basta parecer, tem que ser de verdade, mas o de verdade, pode ainda assim, desagradar a muitos, e isso a Karol ConKá fez com propriedade.

A mentira nunca teve “pernas tão curtas”. Se a TV cria fantasias o BBB 21 revelou verdades secretas e intoleráveis da sociedade contemporânea.

*Imagem: Reprodução/Rede Globo
*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.