Comportamento

Aprenda a amar sem possuir, acompanhar sem invadir e viver sem desconfiar de quem ama!

Aprenda a amar sem possuir, acompanhar sem invadir e viver sem desconfiar de quem ama! A maior prova de amor é deixar que a pessoa amada seja ela mesma.

É também uma enorme demonstração de maturidade psicológica. E é muito difícil de alcançar, pois nossa sociedade nos “programou” para posse.

Em uma cultura em que vale mais quem tem mais, é difícil não extrapolar esse conceito para os relacionamentos interpessoais. Então nos tornamos possessivos.

A origem da possessividade está no medo da perda

Assim que temos algo, dificilmente sentimos que algo é nosso, o medo de perdê-lo nos domina. E quanto mais nos apegamos a essa posse ou quanto mais amamos a pessoa, maior é esse medo.

Em muitos casos, o medo da perda remonta a experiências passadas, especialmente desde a infância, que deixaram cicatrizes dolorosas no cérebro.

Foi apreciado que as pessoas que sofreram perdas na infância ou que não receberam atenção suficiente tendem a desenvolver um apego inseguro que as leva a depender dos outros ou a querer controlar suas vidas.

Essas pessoas exigem atenção continuamente e não querem compartilhar essa pessoa especial com mais ninguém por medo de serem “roubadas” e desaparecerem de suas vidas, o que as fará experimentar os sentimentos de desamparo que sentiram quando crianças.

No entanto, pode haver outras razões para uma pessoa desenvolver esse relacionamento possessivo.

De fato, a possessividade sempre implica insegurança e baixa auto-estima.

Pessoas inseguras tendem a ser mais possessivas porque têm mais medo de perder o que alcançaram porque, no fundo, acreditam que não merecem isso.

O problema é que essas pessoas, em vez de analisar de onde vem essa possessividade, tentam combater seus medos e inseguranças com mais controle.

A dinâmica perversa do controle

Havia um monge seguindo o Buda. O monge costumava perambular dia e noite em busca de iluminação. Ele carregava com ele uma estátua de madeira de Buda que ele havia esculpido e todos os dias ele queimava incenso em frente à estátua e adorava o Buda.

Um dia ele chegou a uma cidade tranquila e decidiu passar alguns dias lá. Ele se estabeleceu em um templo budista, onde havia várias estátuas de Buda.

O monge seguiu sua rotina diária, então ele também queimou incenso na frente de sua estátua no templo, mas não gostou da ideia de que o incenso que queimava sua estátua chegaria aos outros.

Então lhe ocorreu uma ideia: ele colocou um funil na frente da estátua para que o cheiro do incenso chegasse a ele. Depois de alguns dias, ele percebeu que o nariz de sua estátua era preto e feio pela fumaça do incenso.

Essa simples parábola mostra o que pode acontecer quando a possessividade nos cega.

De fato, não é difícil cair em comportamentos semelhantes aos do monge e acabar sufocando a pessoa que amamos. No entanto, o curioso sobre o controle é que, quanto mais você o aplica, mais você deseja ter o controle, mas mais esquivo se torna.

Para amar e deixar estar, é necessário mudar nossa mentalidade

– Não confunda apego com amor.

A possessividade geralmente vem da confusão: interpretamos erroneamente nosso apego como amor.

O apego é uma emoção superficial que nos une, enquanto que o amor é uma emoção mais profunda que nos liberta. Amar alguém é libertá-lo, amarrar alguém está experimentando apego. Portanto, a possessividade é uma forma de apego que não reflete o amor, mas nosso desejo e necessidade de controle.

– Deixe de lado a necessidade de controle.

A possessividade surge da insegurança, que tentamos mitigar através do controle, porque isso nos dá a falsa ilusão de segurança.

No entanto, quando você percebe que, na realidade, o controle que exerce é mínimo, porque a qualquer momento a vida pode tirar algo de você ou de alguém, então entende que não faz sentido desperdiçar tanta energia inutilmente.

Nesse momento, ocorre um pequeno milagre: em vez de se esforçar para controlar, você se esforça para desfrutar mais dessa pessoa ou de seus bens.

– Cultive seu “eu”.

A dependência emocional do outro e o desejo de controlá-lo surgem quando sentimos que não somos capazes de atender às nossas necessidades.

Quando temos um “eu” maduro, quando confiamos em nossas habilidades e nos conectamos com nossas emoções, a possessividade desaparece, simplesmente porque não precisamos dela, não há razão para isso.

Portanto, para amar sem dominar ou depender, é necessário realizar um trabalho interior profundo.

– Entenda que todos tenham o direito de viver a sua maneira.

Não fazemos o bem aos outros quando impomos nossas opiniões e maneiras de fazer.

Portanto, não caia no erro de tentar impor sua maneira de ver o mundo para “ajudar” o outro.

Ninguém é obrigado a atender às nossas expectativas; portanto, o maior presente que podemos dar àqueles que amamos é deixá-los existir e aceitá-los incondicionalmente.

Fritz Perls resumiu essas ideias de uma maneira excelente:

Eu sou eu
Tu és tu
Eu não estou neste mundo para atender às suas expectativas
Você não está neste mundo para cumprir o meu.
Tu és tu
Eu sou eu.
Se a qualquer momento ou em algum momento nos encontrarmos
Será maravilhoso
Se não, ele não pode ser ajudado.
Falta amor comigo mesmo
Quando tento agradá-lo, traí-o.
Eu sinto falta de você
Quando tento ser como quero
Em vez de aceitar você como você realmente é.
Você é você e eu sou eu.

Amar também é deixar o outro ter o poder de escolha!

*Tradução e adaptação REDAÇÃO Seu Amigo Guru
*Fonte: Rincon de la Psicología

Seu Amigo Guru

Viva simples, sonhe grande, seja grato, dê amor, ria muito!

Recent Posts

Todo mundo vai errar um dia, mas não dá para desculpar quem repete o mesmo erro sempre!

Todo mundo vai errar um dia, mas não dá para desculpar quem repete o mesmo…

4 meses ago

Eu espero por alguém em quem eu veja o amor de Jesus por mim.

VOCÊ ESTÁ SOLTEIRA OU SOLTEIRO? OU VIVE UM AMOR QUE NÃO SE ASSEMELHA EM NADA…

4 meses ago

A pior traição foi a que cometi comigo mesma!

A pior traição foi a que cometi comigo mesma! Me enganei, me traí mesmo. Fingi…

4 meses ago

Antes eu queria te superar, mas dessa vez, eu realmente to decidida!

Antes eu queria te superar, mas dessa vez, eu realmente to decidida! Meu maior erro…

4 meses ago

Atriz Laura Cardoso faz lindo ensaio fotográfico aos 96 anos!

96 ANOS de Laura Cardoso a mais antiga atriz em atividade do Brasil! Fotografada pelo…

4 meses ago

Se não tiver paz para oferecer, ofereça distância

Estamos vivendo tempos difíceis, tempos de medo e desesperança. O amanhã torna-se cada vez mais…

5 meses ago