Alemanha bate record de infecções por Covid-19 desde o íncio da pandemia.

As autoridades de saúde alemãs confirmaram em 11 de novembro um novo recorde de infecções por Covid-19: 50.196 novos casos apenas nas últimas 24 horas. Isso representa o número mais alto desde o início da pandemia e o quarto consecutivo nesta semana.

A partir de 15 de novembro, Berlim reforça as restrições e fechará academias, restaurantes e salões de beleza, entre outros lugares, a pessoas não vacinadas, é o que informa o Taringa.

O novo registro de infecções por Covid-19 na Alemanha desde o início da pandemia disparou o alarme de autoridades de saúde e líderes políticos.

O país já registra um total de 4.908.543 infecções, depois de apenas nas últimas 24 horas mais 50.196 casos foram registrados, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI), órgão federal responsável pelo controle e prevenção de doenças.

O órgão de saúde confirma, assim, o aumento da taxa de incidência do vírus nos últimos sete dias: a cada 100 mil pessoas, 249 contraíram o vírus.

O presidente da Associação de Autoridades Locais Alemãs (DLT), Reinhard Sager, apelou à indústria de catering e eventos para verificar mais rigorosamente se os clientes foram vacinados ou se recuperaram recentemente da doença.

“A preocupação com a perda de clientes em potencial deve ser significativamente menor do que a preocupação com as consequências ameaçadoras se eles continuarem a fazer muito pouco para cumprir suas obrigações de controle”, disse Sager.

reabrir os centros de vacinação

O provável novo chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, garantiu no dia 11 de novembro que os centros de vacinação devem ser reabertos em todo o país, enquanto as autoridades apelam a mais cidadãos que se vacinem, dada a preocupante situação sanitária.

“O vírus ainda está entre nós e ameaça a saúde dos cidadãos”, disse Scholz, ministro das finanças e candidato a chanceler dos social-democratas de centro-esquerda, que conquistou o primeiro lugar nas eleições nacionais de setembro.

Os legisladores alemães estão atualmente debatendo uma nova lei que fornece um pacote de medidas para lidar com a quarta onda de coronavírus do país.

Os três partidos alemães em negociações para formar um governo de coalizão no início de dezembro concordaram em não estender o estado de emergência por todo o país, apesar da onda de infecções.

No entanto, eles apresentaram um projeto de lei em 8 de novembro que modificaria a legislação existente para permitir que medidas como o uso obrigatório de máscaras e distanciamento social em espaços públicos continuassem em vigor até março próximo.

A iniciativa está programada para ser apresentada à Câmara dos Deputados do Bundestag, ao Parlamento federal, nesta quinta-feira, 11 de novembro, e sua votação ocorrerá em uma sessão especial na próxima semana.

Berlim vai proibir pessoas não vacinadas de entrar em locais de entretenimento

A capital atuará por conta própria por meio de um sistema conhecido como “2G”, anunciou o Senado da cidade em um comunicado.

A partir da próxima segunda-feira, dia 15 de novembro, somente quem estiver totalmente vacinado ou com certificado de recuperação recente do vírus poderá ter acesso a uma lista de locais onde se situam os espaços de lazer e entretenimento como restaurantes, salões de beleza, etc. out. ginásios e bares.

Teatros, museus e quaisquer eventos ao ar livre que excedam 2.000 visitantes, como jogos de futebol, também serão proibidos para adultos não imunizados.

Segundo as autoridades alemãs, a nova onda de pandemia que o país atravessa se deve à expansão da nova variante Delta, muito mais contagiosa que as cepas anteriores.

Mas também, e eles destacam em grande medida, a relutância de centenas de pessoas em se vacinar. O ministro da Saúde, Jens Spahn, já declarou que seu país vive uma “pandemia de não vacinados”.

A Alemanha é de fato um dos países mais desenvolvidos com maior acesso às vacinas, onde há menos cidadãos vacinados em comparação com vários de seus vizinhos. Dados recentes do RKI mostram que apenas 66,5% dos alemães estão totalmente vacinados, em comparação com 88% em Portugal e 81% em Espanha.

Mais uma prova de que não está na hora de liberar geral, não acham?

*DA REDAÇÃO SAG.

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