A vida se encarrega de selecionar os verdadeiros amigos

Existem aqueles que são mais precavidos e que não se entregam facilmente a qualquer amizade. Antes de mais nada, preferem ir com calma. Contam com o fator tempo para analisarem o perfil de todos que o rodeiam. Colocam a cautela acima de tudo.

Cada ser humano é único na sua forma de agir e pensar. O que deve prevalecer é o respeito entre as pessoas.

Há aqueles que confiam em demasia em qualquer um que aparece na frente. Se jogam de cabeça para o que der e vier. Estão sempre com o coração aberto. Não raro acabam se decepcionando, pelo excesso de confiança em alguém que não se conhece verdadeiramente.

Independentemente de como seja, no final tudo acaba bem, por mais que tenha que lidar com a dor da decepção, pois a vida se encarrega de selecionar os verdadeiros amigos.

Com a vivência e a experiência aprendemos a não contar com qualquer um.

Aprendemos a não dar importância demais a quem não merece nossa confiança. Estamos sujeitos a nos magoar facilmente com a pessoas mais próximas pelo convívio. Isso acontece quando nós mesmos permitimos ao confiar em demasia.

Todo excesso na vida é prejudicial.

Temos que aprender a ter perspicácia como maneira de sobrevivência. Estamos sujeitos a isso em algum momento de nossas vidas por ocasião da nossa fragilidade. Não significa que as pessoas com quem convivamos sejam de total confiança.

Geralmente são pessoas escolhidas pelo destino com a missão de nos ensinar algo apenas e a vida segue num eterno embarque e desembarque de pessoas. Tudo tem um propósito.

Nas relações diárias nem sempre podemos contar com a reciprocidade. Isso porque temos a ideia falsa de acharmos que podemos contar com elas para o que der e vier.

Achamos equivocadamente que quando tudo vai de mal a pior, elas estarão ali ao lado dando apoio incondicional e dando forças, nem que seja com um ombro para chorar.

Não podemos e nem devemos confiar em todo mundo. Amigos de verdade são poucos e geralmente são sempre os mesmos.

Na maioria das vezes são aqueles que nos conhecem uma vida inteira e que nos acompanha por várias fases da vida, seja da infância, adolescência, faculdade, casamento, maternidade, perdas e divórcios. Só esses são os capazes de nos conhecer a fundo, pois sabem tudo o que se passou conosco.

Sabem dizer o quanto foi difícil chegar ao topo e o quanto lutou sem precisar de puxar o tapete de ninguém e muito menos puxar saco nenhum. Sabem que tudo o que conquistou foi mérito, depois de muito esforço e sacrifício. Sabem de todos seus momentos felizes e de tristezas compartilhados de coração aberto sem máculas e sem medo da aceitação ou rejeição.

Com esses podemos contar e teremos a certeza de que se preciso for, puxarão nossa orelha como sinal de alerta. Serão sinceros.

Esses amigos que apesar da vida sempre tomar outros rumos e nos distanciarmos um pouco, quando nos reencontrarmos teremos a impressão de nunca termos nos afastado.

Sabem nos ouvir, entendem nossa dor, ficam felizes com nossas alegrias e vitórias.

E acima de qualquer coisa sabem nos dizer palavras profundas de conforto, apoio e consolo, pois conhecem nossa história toda desde o começo. Sabem como fomos e somos. Sabem nos entender, até mesmo sem precisarmos dizer uma palavra sequer.

Realmente são poucos os amigos com quem podemos contar e esses valem por um milhão.

São com esses que aprendemos a ver o real sentido e valor da vida.

São com esses que aprendemos a ver o quanto a vida é maravilhosa e perfeita em todos os seus aspectos.

São capazes de nos lembrar que já passamos por situações bem piores e fomos capazes de dar a volta por cima.

Com esses amigos a nossa caminhada fica ainda mais leve, pois sabem nos fazer rir até mesmo quando estamos chorando de desespero.

Quem tem poucos amigos, mas são amigos de verdade tem tudo, não precisa de vários. Com o tempo, vamos adquirindo sabedoria para sermos seletivos, pois o que importa é a qualidade e não a quantidade.

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.