Aqueles que ferem e se vitimizam colocando a culpa dos seus atos naqueles que feriram, possuem uma natureza covarde, e acabam por prejudicar a todos que se vinculam a eles, e principalmente a eles próprios.

Explico porquê:

Aqueles que não possuem a capacidade de reconhecer os próprios vacilos, os próprios devaneios e descontroles emocionais, experimentam uma constante desarmonia interna, e vivem vacilando por onde passam. Vão cometendo julgamentos errados, e colocando a culpa dos seus atropelos em quem não possui a mínima culpa.

E quanto mais negam o próprio erro, mais reações raivosas eles recebem de volta, e se a pessoa que foi vítima do erro que eles cometeram “ousar” se colocar contra eles, na inocente tentativa de se defender, ela logo perceberá que não será bom tê-los como inimigos.

E nesse jogo intimidador eles continuam a jogar a sua sujeira em cima dos outros, e ferem por onde passam, contraindo mais e mais inimizades. Mas como são muito espertos, eles escolhem as vítimas que eles consideram mais fracas, aquelas que possuem bondade no coração.

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Porque a bondade, para eles, é sinal de fraqueza, ou até de fingimento, já que eles acreditam não existir pessoas verdadeiramente boas, mas apenas, pessoas facilmente manipuláveis.

Mesmo se passando pela vítima da situação que criaram e conseguindo enganar muitas pessoas com seus discursos persuasivos, algumas mais sensíveis e/ou sensitivas conseguem enxergar através das histórias mirabolantes que contam, que existe algo errado naqueles depoimentos.

Algo neles soa falso, e a maldade com que emitem as palavras, a facilidade e a frieza com que ferem, a expressão do corpo e a do olhar revelam que, eles mesmos, estão acreditando na própria mentira.

Uma mentira repetida várias vezes, se torna realidade para aquele que a conta.

O próprio difamador maledicente passa a acreditar na história que transmite e inconscientemente sofre pelo mal que faz e pelo mal que acredita ter sofrido.

Eles contam uma história repleta de detalhes que inventam para si e para os outros, geralmente porque possuem muito medo das consequências que poderão vir dos homens, mas não temem, nem acreditam, no julgamento de Deus, que tudo sabe e tudo vê.

Alguns chegam tão longe na mentira e na necessidade de serem vistos como vítimas, que não apenas ferem, mas são capazes de destruir a imagem, e até a vida, da outra pessoa envolvida na história, as perseguindo e tornando a vida delas um inferno. E sem remorso algum, continuam vivendo, e planejando suas próximas armadilhas fraudulentas.

Essa defesa que acreditam ser eficaz, podem livrar as suas peles de alguns incômodos terrenos, mas os colocam em evidencia, quanto ao destino da sua alma, que está nesse mundo, apenas de passagem.

A verdadeira vítima vive momentos perturbadores e se revolta com a situação toda.

Muitos que são feridos por esses, que os condenam tentando escapar de uma punição ou tentando sair da situação com a imagem limpa e ilesos, se revoltam, e passam a questionar a Deus (se acreditam nele), perguntando o porquê, do Criador todo poderoso, permitir que essas pessoas manipulem a situação a favor delas, prejudicando tantos inocentes.

E aqueles que sofrem essas investidas cruéis e não acreditam em Deus, passam a desacreditar ainda mais, se é que é possível. Justificando a inexistência de Deus por não agir impedindo essa covardia.

Para esses eu digo:

A vida, meus irmãos, é uma grande escola, e o mundo “um belo pensamento”. Estamos aqui para aprender a amar até aqueles que nos fazem mal. E passamos por testes diários para que nós mesmos possamos avaliar se estamos evoluindo, ou regredindo em nossas emoções.

Jesus ensinou que o amor será a nossa salvação.

E Ele amou até seus inimigos! Perdoou Judas todas as vezes que ele cometeu seus deslizes, e pela última vez, quando o entregou para ser crucificado, pois sabia que Judas não tinha o traído por acaso. Jesus sabia que Judas era apenas mais uma peça no tabuleiro, que a traição o ajudaria, pois ele só se reformaria, só conseguiria deixar de ser ladão, se passasse por um forte arrependimento. E o arrependimento foi tão forte, que o levou a tirar a própria vida, antes mesmo que pudesse ver Jesus morto.

Judas fazia parte de todo um contexto ungido por Deus para que pudéssemos compreender importante mensagem que o povo na época precisava aprender, e que até hoje engatinhamos para assimilar. Tudo isso foi necessário para que essa mensagem fosse tão impactante a ponto de nos conduzir por milênios.

Jesus entendeu isso tudo e passou pelo sofrimento carnal, resignado.

Então, quem seríamos nós para duvidar dos desígnios de Deus?

Se sofremos injustiças nesse mundo, é sinal que devemos parar por um instante e perceber se estamos vivendo no automático, conduzidos pelo frenesi da vida, e avaliar toda a situação, pedindo a Deus iluminação e sabedoria para entender o que ele quer nos ensinar.

Um recado para aqueles que sofrem com as investidas desses que ferem covardemente e se vitimizam fingindo que foram feridos.

Coloque-os nas mãos de Deus e se entregue também a Ele.

Perdoe, mesmo com o coração dominado por emoções fervilhantes, perdoe!

E repita o que Jesus disse quando deu o próprio exemplo do alto da cruz ao rogar por seus algozes:

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.

Você se sentirá melhor, será bem visto aos olhos de Deus e receberá dEle a graça de, em um momento que não sabemos quando, todas as coisas serem esclarecidas, sem que você tenha que levantar nenhum testemunho e nem se justificar a quem quer que seja!

Frase título: Ceucy









Jornalista, escritora, editora chefe e criadora de conteúdo dos portais RESILIÊNCIA HUMANA e SEU AMIGO GURU. Neurocoaching e Mestre em Tarot. Canalizadora do Método AUTOEXPANSÃO. Para contratação de criação de conteúdo, agendamento de consultas e atendimentos online entrem em contato por direct no Instagram.