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A cura vem quando já não nos deixamos doer, e aprendemos a ter gratidão pela vida!

A cura acontece quando sanamos o que dói em nós. Ela chega quando tratamos nossas feridas, quando decidimos tratar de nós mesmos e resolvemos mudar aquilo que precisa ser mudado!

Aquilo que precisa ser esquecido, aquilo que em nós doeu, mas resultou em ensinamento e por isso nos levou a uma libertação íntima.

A cura só acontece quando nos devolvemos!

Quando paramos de protelar!

Quando paramos de insistir em coisas que já não cabem mais em nosso tempo!

Quando ouvimos uma voz nos dizendo para acordar e sair do estado de inércia, do estado em que nada parece seguir adiante.

A cura vem através do amor por nós mesmos, pelo desejo de paz e mais serenidade no coração.

Ela só acontece quando firmamos em nós o pensamento de gratidão pela vida, pelo nosso continuar apesar de pés cansados e sapatos gastos.

A cura vem do perdão, do não acumular na nossa caixa emocional coisas rasas, e nem de descontar na alma tudo que passou.

Todos nós devemos aprender a nos superar de uma maneira ou de outra!

Todos nós temos que dar continuidade ao nosso caminho tomando mais cuidado com nossas atitudes e nossos comprometimentos, sem tanta rebeldia, sem tanta culpa, sem tanto lamento.

Onde um dia abutres pousaram, onde um dia nós vivemos mais do que queríamos entre a felicidade e a plenitude de momentos bons, devemos sempre apreciar e lembrar as coisas boas que recebemos em troca, as coisas boas que também nos mantém de olhos abertos e firmes, sentindo o chamamento da vida.

Eu falo sempre em Deus, eu falo e sinto esse vibrar que diz coisas em meus ouvidos sinalizando o que preciso.

Hoje mais silenciosa e menos desesperada, entrego minha vida nas mãos de algo superior.

Não me deixo atingir, não ofereço o que não posso oferecer.

A cura é algo muito íntimo e pessoal, é um lugar reservado aos nossos sentimentos, aos nossos retornos, aos nossos questionamentos internos.

É onde somente nós podemos acessar e resolver, no nosso tempo.

A cura chega a ser algo transformador quando percebemos que já não nos doemos mais e que ninguém tem o direito de nos remexer por dentro o tempo inteiro.

IMAGEM DE CAPA: PIXABAY

Sil Guidorizzi

Sou Paulista, descendente de Italianos. Libriana. Escritora. Cantora. Debruço-me sobre as palavras. Elas causam um efeito devastador em mim. Trazem-me â tona. Fazem-me enxergar a vida por outro prisma. Meu primeiro Livro foi lançado em Fevereiro de 2016. Amor Essência e Seus Encontros pela Editora Penalux. O prefácio foi escrito pelo Poeta e Jornalista Fernando Coelho. A orelha escrita pelo Poeta e jornalista Ivan de Almeida. O básico do viver está no simples que habita em mim.

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