5 mulheres que eram contra a vacinação explicam porque mudaram de ideia

Ainda há milhões de pessoas que estão hesitantes sobre se vão se vacinar ou não e essa dúvida pode piorar a crise de saúde pública. Na verdade, de acordo com o Instituto de Melbourne, cerca de um em cada cinco australianos se considera ‘hesitante com a vacinação’. Aqui no Brasil passamos por diversos embates políticos e apartidarios para convencer a população de que todos precisam tomar a vacina;

Cinco mulheres admitiram ter hesitado em receber a vacina, mas acabaram se rendendo a vacinação. Entenda o que mudou suas mentes.

Anna, 37, advogada e mãe dona de casa de Sydney disse a Mamma Mia que a sua dúvida vinha da rapidez com que as vacinas foram levadas a o mercado.

“Eu estava hesitante em tomar a vacina porque pensei que tinha sido apressado – não que eu tivesse feito alguma pesquisa. Eu estava achando que todos seríamos ‘cobaias’ e temia uma reação adversa.

Assim que a cepa Delta começou a se espalhar, decidi me render a vacinação. Sempre soube que seria vacinada, mas este surto Delta fez com que eu adiantasse. Em 2020, o COVID-19 parecia algo que apenas pessoas “velhas” teriam. Essa tensão está ficando assustadora e o bloqueio parece não ter fim à vista. Tenho mais medo de pegar COVID-19 do que de qualquer problema com a vacina.”, disse ela.

Se alguém está hesitante com a vacinação, basta olhar as estatísticas. É muito mais provável que você venha a perecer de COVID-19 do que com a vacina. E suas chances de contrair COVID-19 aumentam a cada dia caso você ainda não tenha se vacinado.

Se vacinar é um ato de respeito, é fazer a sua parte, é mostrar amor pelos nossos, pelos vizinhos, pela nossa comunidade e pelo nosso país.

Mandy, 52, gerente de uma empresa de logística global de Brisbane relatou que era contra a vacina por conta de tantos desencontros nas informações que eram divulgadas pela mídia e pelos governos pelo mundo.

“Eu estava muito hesitante em relação ao AstraZeneca, por exemplo, devido ao raro risco de coagulação do sangue. Eu queria esperar até que mais pessoas fossem vacinadas para ter um nível de conforto com a vacina. A Pfizer não era uma opção para mim na época. Mas acabei mudando de ideia porque tenho asma. Depois de falar com minha médica no início de julho, ela me disse que, se eu pegar o COVID-19, correrei alto risco e provavelmente terei dificuldades para me recuperar.

Percebi que isso não é sobre mim – é sobre todos. Isso colocou as coisas em perspectiva para mim e então resolvi tomar a vacina. Eu realmente não tive nenhum sintoma depois. Estou ansiosa pela segunda dose e estou feliz por ter feito isso”, completou.

O importante é que o maior número possível de pessoas sejam vacinadas. É a única maneira de acabar com os bloqueios e com o isolamento social, apesar de que as práticas de higiene ainda terão que ser mantidas.

A economia está sofrendo e a única forma de voltar logo para as atividades normais sem tanto risco é vacinando a população como um todo. O isolamento social prolongado trará respostas a longo prazo – a saúde mental, física e financeira está sendo afetada.

Rachel, 41, cuidadora em tempo integral disse que como dona de casa tinha muitas dúvidas sobre as reações da vacina, mas que tudo piorou quando ela contraiu uma gripe.

“Como única cuidadora do meu filho, que tem necessidades especiais, tive a sorte de ter uma reserva prioritária para a vacina da Pfizer no início de maio. Infelizmente, dois dias antes de tomar a vacina, meu filho e eu pegamos uma gripe. Levei algumas semanas para me recuperar. Quando fiquei melhor, as vacinas estavam esgotadas.

Então, fiquei hesitante e me senti muito vulnerável. Contei mentalmente as poucas vezes em que adoeci depois de uma vacina contra a gripe. Com todas as ‘incógnitas’, fiquei preocupada com o que aconteceria se eu tivesse uma reação negativa e como cuidaria do meu filho. Então, cheguei à conclusão de que iria esperar e tentar usar o isolamento como minha melhor forma de defesa.

Mudei de ideia porque busquei mais informações, levei alguns dias para realmente pensar nisso e então tomei a decisão que sabia que beneficiaria meu filho, meus vizinhos idosos e a comunidade em geral.

Eu finalmente recebi minha primeira dose Pfizer no domingo passado. Estou tão feliz e não tive uma reação muito severa, apenas uma febre leve.

Brianna, 39, gerente de varejo disse a Mamamia que temia a vacinação por conta das fakenews que constantemente chegavam dizendo que as vacinas não haviam sido devidamente testadas.

“Eu temia receber a AZ porque haviam muitos comentários (falsos) sobre como a vacina não foi testada. Dado que as diretrizes originais diziam aos jovens para esperar pela Pfizer, fiquei bastante ansiosa quando minha única opção era tomar a AZ. Toda a retórica que se desenrolou por meses estava na minha mente. Quando mencionei a um amigo que estava pensando em tomar a AZ, entendi que me deixei levar por uma série de informações e que nos baseamos em mentiras descaradas que se espalharam como um incêndio nas redes sociais”, contou.

Ela enfim mudou de ideia porque pensou em seus pais doentes que sofreriam caso ela contraísse a doença.

“Também trabalho com o público, onde literalmente não consigo evitar ficar cara a cara com as pessoas. Fiz muitas pesquisas, conversei com meu clínico geral e, no final das contas, foi uma decisão simples ser vacinada. Não me arrependo nem um pouco, mas realmente gostaria de não ter me deixado levar pelas informações falsas para chegar a minha decisão.

A maior surpresa para mim foi quando postei a foto da minha primeira dose no meu Instagram. Depois disso, muitas pessoas me enviaram mensagens perguntando sobre os efeitos colaterais. Um amigo disse como eles ficaram assustados, e eles ficaram muito felizes por alguém que eles conheciam também ter tomado a vacina.

Realmente precisamos tirar o medo. Pessoalmente, prefiro estar do lado da história que realmente tenta fazer a coisa certa para nossa população em geral”, concluiu.

Sarah, 21, recepcionista, disse que o seu medo era de algo desconhecido, algo novo que, literalmente, nunca havia sido feito antes.

“Eu estava hesitante porque temia o desconhecido. Eu entendi que os efeitos colaterais do AZ são raros, mas sempre há aquela vozinha que pergunta: ‘E se eu for esse o meu caso?’ No final das contas, li um artigo no jornal que explicava que o cérebro humano é péssimo em processar riscos e muitas vezes faz com que o risco pareça maior do que é estatisticamente.

O isolamento social estava me testando. Eu me sentia esgotada. Eu me sinto deprimida. Eu quero que isso acabe. Mas eu sabia que não tinha o direito de reclamar, a menos que fizesse parte da solução – tomar a vacina. Então parei de sentir pena de mim mesmo e aceitei tomar a AZ.

Tomei há duas semanas e estou muito satisfeita. Assim que consegui, todas as minhas preocupações anteriores simplesmente desapareceram. Tomei a melhor decisão agora e não preciso pensar nisso de novo!”, contou aliviada.

A questão central desse artigo não é tomar ou não tomar, é tomar porque é o certo a se fazer. Desde que o mundo é mundo existem doenças e pandemias, e sempre confiamos na ciência para nos assegurar de erradicar qualquer peste que venha a se espalhar pelo planeta, porque seria diferente agora?
A vacinação em massa é a nossa carta de alforria. É sinônimo de liberdade.

Todos devemos tomar a vacina, seja ela qual for, se elas estiverem sido aprovadas. Não basta tomar apenas a primeira dose, se você já tomou a primeira e não foi tomar a segunda, não faça isso, não pense apenas nas suas ideologias, você estará se colocando em risco e colocando o mundo todo refém da sua vontade egoísta.

Coloque a mão na consciência e vá tomar a segunda dose, se cuide, porque quando vocÊ se cuida, você também cuida de mim e de todos nós.

A vacinação em massa é a nossa carta de alforria. É sinônimo de liberdade.

*DA REDAÇÃO SAG. Foto do CDC no Unsplash

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